Deputado estadual

De Assis Diniz: Agricultura familiar, pecuária e pesca familiares serão tratados como prioridade econômica, e não como política assistencial

Por Redação IN Poder - Em 21/03/2023 às 1:29 PM

(Foto: Divulgação / Assembleia Legislativa)

 

O deputado estadual De Assis Diniz (PT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar, Pecuária e Pesca, enfatizou nesta terça-feira, 21, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) que a temática vai ser tratada como prioridade econômica e “não como política assistencial”.

A fala ocorreu para enaltecer, especialmente, os anúncios feitos pelo governador Elmano de Freitas (PT), no último dia 19, de benefícios que somam mais de R$ 159 milhões. Antes de ser eleito deputado, De Assis Dinis foi secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará.

“Elmano sinaliza uma nova realidade para agricultura familiar, pecuária e a pesca no Estado. Estes setores serão tratados como uma realidade econômica pujante, e não como política assistencial. Nossa Frente vai trabalhar, junto ao governo, para implementar inovações científicas e tecnológicas que melhorem a produção e a comercialização dos nossos produtos”, afirmou De Assis em pronunciamento.

De acordo do o parlamentar, é preciso ampliar a assistência técnica para aumentar a qualidade, a logística e desenvolver um setor que representa 1,8% do PIB e “que é responsável por dois terços de tudo que chega à mesa das famílias brasileiras e cearenses”.

“O produtor, por falta de acesso e conhecimento do mercado, acaba vendendo barato um produto que chega ao consumidor com preço acima dos valores praticados normalmente. Ou seja, quem produz está perdendo e quem atravessa está ganhando: esta realidade precisa mudar”, ponderou.

O discurso de Diniz foi endossado por outros deputados presentes na sessão. Felipe Mota (União Brasil), por exemplo, citou que um produtor de coco no Interior, vende o produto a dez centavos. “O produtor para colocar cinco mil cocos num caminhão, ele R$ 1.270 e ele recebe na fábrica mil reais. Me digam onde essa conta fecha? Nós vamos ter que gerar uma renda verdadeira ao produtor do Ceará e brasileiro”, pontuou.

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