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Próximo de sair do PDT após ter recebido carta de anuência do partido, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão (PDT), foi um dos 48 membros do corpo diretivo da sigla brizolista que deram voto favorável para o senador Cid Gomes (PDT) se tornar presidente estadual da legenda.

O voto de Evandro foi importante porque assegurou a construção do quórum para que o resultado fosse possível. Entretanto, apesar de ter ajudado Cid Gomes ser eleito presidente do PDT no Ceará, o voto do parlamentar não teve validade por conta de decisão judicial que anulou a convocação do diretório, bem como as deliberações que nela foram feitas.

Isto porque conforme entendimento da juíza Maria de Fatima Bezerra Facundo, da 28ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, ligada ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o encontro dessa segunda-feira, 16, na sede do PDT não obedeceu a requisitos mínimos. A magistrada considerou parcialmente como procedente uma petição apresentada pelo deputado federal e presidente nacional e estadual do PDT, André Figueiredo.

Desta forma, o grupo liderado por Cid – no qual Evandro faz parte – não saiu vitorioso na tarde de ontem. Entretanto, como o próprio senador já adiantou em coletiva após tomar conhecimento da liminar, os cidistas vão apresentar ação na Justiça por entenderem que a juíza “foi induzida ao erro”.