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O oitavo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado nesta segunda-feira, 23, pelo Grupo Flow, terminou em tumulto com a expulsão de Pablo Marçal (PRTB) e uma agressão física envolvendo membros das campanhas de Marçal e Ricardo Nunes (MDB). Nos segundos finais do programa, Marçal foi retirado pelo mediador Carlos Tramontina após utilizar apelidos pejorativos contra Nunes, descumprindo as regras estabelecidas. Logo após a expulsão, o marqueteiro de Nunes, Duda Lima, foi agredido com um soco por Nahuel Medina, assessor de Marçal.

A confusão ocorreu enquanto Medina filmava a saída de Marçal do estúdio. Segundo testemunhas, Lima teria pedido que Medina se afastasse, quando foi agredido. O marqueteiro deixou o local ensanguentado e foi levado ao hospital para atendimento. O incidente foi registrado na delegacia e o prefeito Ricardo Nunes acompanhou o marqueteiro até o 16º Distrito Policial para prestar queixa.

Expulsão de Marçal e reação dos envolvidos

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Marçal foi expulso do debate faltando dez segundos para concluir sua fala final. Durante o debate, o candidato chamou Nunes de “bananinha” e afirmou que o prenderia caso fosse eleito, referindo-se à máfia das creches. Após sua expulsão, seguranças intervieram e a confusão foi deflagrada.

Em defesa de seu assessor, Marçal afirmou que Medina apenas reagiu a uma agressão de Duda Lima. Medina, por sua vez, disse em suas redes sociais que agiu por instinto. A equipe de Nunes contestou, chamando o ataque de covarde.

Investigação e repercussões

Ambos os envolvidos, Medina e Lima, prestaram depoimento na delegacia, e um boletim de ocorrência foi registrado. O advogado de Marçal alegou legítima defesa por parte de Medina e anunciou que também registrará um boletim contra Lima. O mediador do debate, Carlos Tramontina, criticou Marçal pela violação das regras e o comportamento provocativo ao final do evento.