Sucessão

Eduardo Bismarck será o novo coordenador da bancada cearense no Congresso Nacional

Por Redação IN Poder - Em 03/03/2023 às 12:01 AM

Apesar de ter votos suficientes, ele considera importante a adesão do PT na votação. (Foto: Divulgação)

O novo nome que vai comandar a bancada cearense no Congresso Nacional ainda não foi anunciado oficialmente, mas a tendência é de que o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) seja formalizado no posto de coordenador. Isto porque o parlamentar possui votos suficientes para ocupar o cargo – 17 deputados e 2 senadores – e deve ser anunciado após reunião entre os parlamentares, prevista para próxima semana.

Atual coordenador, o deputado federal Junior Mano (PL) é quem está encarregado de marcar o encontro entre os integrantes da bancada cearense em Brasília. O acordo foi costurado após articulação entre os partidos, onde ficou decidido que haverá rotatividade de comando pelos próximos anos, começando pelo parlamentar integrante da legenda com maior número de cadeiras (o PDT possui 5 deputados e um senador), até a sigla com menor quantidade de representantes.

Em entrevista ao Portal IN nesta quinta-feira, 2, Eduardo disse estar pronto para exercer a função e acredita ser o nome certo para liderar a bancada, tendo como principal objetivo adotar postura suprapartidárias. Mas considera importante a adesão do PT na votação.

“A coordenação de bancada tem que ficar toda hora falando com vertentes diferentes. É uma instância para ajudar o estado. Pretendo acomodar o máximo de interesses dentro do orçamento, atendendo não só aos parlamentares, mas o Ceará em obras estruturantes consequentemente”, afirmou o deputado.

Bismarck, entretanto, espera assumir outro papel importante enquanto coordenador da bancada cearense. Tal função não faz parte do escopo do cargo que está prestes a assumir, porém muito fala sobre seu mandato como deputado federal: o diálogo.

Conforme indicou à reportagem, Eduardo vai se disponibilizar em ajudar os demais integrantes da bancada cearense – na Câmara dos Deputados ou Senado Federal – a solucionar possíveis questões que possam vir a surgir relacionadas aos mandatos. A ideia é atuar como ponte entre os parlamentares e os governos (Federal e Estadual).

“Me proponho e coloco à disposição dos meus pares, a ajudá-los na Esplanada dos Ministérios. Colocar as questões dos meus colegas em questões suprapartidárias. Todos eles têm interesses do mandato, que na verdade são interesses do estado. Quando ajudo um colega em um interesse pessoal, ajudo o estado por consequência”, ponderou.

“A gente não olha para questão partidária. Dentro da cota de cada parlamentar, quero ser instrumento de auxílio para que possam fluir seus respectivos mandatos”, finalizou.

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