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Eduardo Girão cobra Senado e diz que Moraes quer calar críticos do ‘sistema’

Por Redação IN Poder - Em 13/03/2024 às 4:00 PM

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Waldemir Foto: Barreto/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo) criticou a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante seu pronunciamento em Plenário, nesta terça-feira, 12. Ele destacou decisões que envolvem o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, as quais considera controversas. Ele mencionou a multa aplicada à Rádio Jovem Pan e por críticas à primeira-dama, Rosângela Lula da Silva.  Girão considerou como uma “tentativa de intimidação a veículos e profissionais críticos ao atual governo.”

Outra crítica foi sobre a liberação de shows de artistas na próxima campanha municipal com o objetivo de arrecadação de recursos com a venda de ingressos. Para o senador, cabe ao Senado Federal barrar “os abusos cometidos por ministros do Judiciário.”

“Só o Senado tem o poder constitucional de enfrentar os abusos cometidos por alguns ministros do STF que também respondem pelo TSE. Abusos cada vez maiores e mais frequentes, como o que se deu nas últimas eleições presidenciais em que o TSE, funcionou como um verdadeiro partido político, beneficiando um dos candidatos a ponto de proibir que verdades públicas fossem informadas aos eleitores”, disse.

O parlamentar também voltou a criticar os recursos públicos para o fundo eleitoral. Segundo ele, a preocupação é que, apesar dos altos valores disponibilizados para os partidos políticos, não há garantia da lisura do processo eleitoral no Brasil. “O mínimo que se poderia esperar é que tivéssemos, no Brasil, a garantia de eleições livres, limpas e isentas de qualquer nível de parcialidade ou, o que é pior, perseguição política. Mas não é o que temos assistido nos últimos anos, com destaque para 2022”, acusou o senador cearense.

Durante o discurso, o senador também lamentou o cancelamento do encontro entre parlamentares brasileiros e norte-americanos que seria realizado em Washington, nos Estados Unidos. Segundo o parlamentar, o evento foi “vetado por um deputado democrata” que não quis ouvir os relatos sobre a “ditadura no Brasil”.

Agência Senado

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