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Durante um adesivaço realizado neste domingo, 18, o senador Eduardo Girão (Novo) optou por vestir a mesma camisa que havia usado no primeiro debate entre candidatos, onde havia criticado a gestão do prefeito José Sarto (PDT). No evento, Girão reafirmou a importância de discutir projetos para Fortaleza, destacando que a população está mais interessada em propostas concretas do que em alinhamentos políticos.

O ato, originalmente planejado para ocorrer no cruzamento das avenidas Santos Dumont e Dioguinho, na Praia do Futuro, precisou ser deslocado para a Avenida Aldyr Mentor devido à presença de carros de som e bandeiras da campanha de Sarto, que já ocupavam o local. Ao lado de sua candidata a vice-prefeita, Silvana Bezerra, Girão chegou ao novo ponto por volta das 9h30min, onde enfatizou a diferença de abordagem entre sua campanha e a de seus adversários, criticando o uso de “bandeirinhas” como estratégia eleitoral.

Vestindo uma camiseta com a frase “Não falta dinheiro na Prefeitura, falta gestão”, Girão aproveitou o momento para criticar a administração financeira de Fortaleza, reiterando que, apesar dos recursos disponíveis, a cidade sofre com uma gestão ineficiente. Ele ainda destacou que sua candidatura se fundamenta em sua experiência e dedicação à gestão pública, em contraste com o que descreveu como uma abordagem superficial por parte do atual prefeito.

Ao ser questionado sobre suas críticas a Sarto, Girão foi enfático: “Estamos aqui para mostrar que há dinheiro, mas falta gestão eficaz. Fortaleza foi deixada de lado por quatro anos e agora o prefeito surge com promessas tardias. Política é coisa séria, e a cidade merece mais”. As declarações foram dadas ao jornal O Povo.

Girão e Silvana Bezerra afirmaram que sua campanha será marcada por um “bom combate”, focado em propostas reais para Fortaleza. Entre as prioridades destacadas, está a segurança pública, com a sugestão de parcerias com o Tribunal de Justiça e outros órgãos para que crimes menores sejam tratados pela Guarda Municipal, liberando a Polícia Militar e Federal para focar em delitos mais graves. Eles também propuseram uma maior colaboração entre a rede pública de saúde e instituições privadas, além de discutir a implementação de colégios cívico-militares na educação.