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Na manhã deste sábado, 3, a convenção que oficializou a candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) à Prefeitura de Fortaleza teve um tom de espiritualidade, com o parlamentar mencionando uma “guerra espiritual”, mas mantendo uma abordagem conciliatória em relação aos adversários. Girão enfatizou que, se eleito, o governador Elmano de Freitas (PT) será o primeiro a ser procurado para um diálogo.

O evento, realizado no Hotel Mareiro, na Beira Mar, confirmou a chapa composta por Girão e a vice, Silvana Bezerra (Novo). Entre os presentes, estavam figuras importantes do partido, como o deputado federal Marcel van Hattem (Novo). O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o ex-deputado Deltan Dallagnol enviaram vídeos de apoio.

Ao contrário de alguns de seus aliados, Girão adotou um tom ameno durante todo o evento. Em uma coletiva antes do início oficial, o senador destacou a importância do diálogo contínuo caso seja eleito prefeito. Ele mencionou apenas os candidatos Capitão Wagner (União) e André Fernandes (PL) nominalmente, e suas críticas focaram em uma gestão “incompetente” em Fortaleza e em uma briga política “saturada” entre adversários.

“Nos 184 municípios do Estado, todos, independente de ser do PT ou do PL, nós enviamos emendas. O povo não tem culpa dessa briga política e nem quer mais. Saturou. Brigar ou politicar, todo mundo está vendo, as máscaras estão caindo”, afirmou Girão. Ele reforçou que Elmano será o primeiro a ser procurado caso assuma o executivo fortalezense.

Além disso, Girão comentou sobre a presença do presidente Lula em Fortaleza para o lançamento da candidatura de Evandro Leitão (PT), que acontecia simultaneamente. “Vamos trabalhar diuturnamente, com diálogo, seja com o governador de Estado, que é a primeira pessoa que vamos procurar. Diálogo com o presidente da República, que coincidentemente está hoje aqui no Ceará, no lançamento de outra candidatura. Mas vamos estar dialogando, buscando o melhor para Fortaleza”, concluiu o senador.