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Educação do Ceará é citada como exemplo pela revista The Economist e volta às aulas será dia 1º de outubro
Por Marcelo - Em 21/09/2020 às 10:15 AM
O governador Camilo Santana destacou em suas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (21) que o Ceará foi citado pela conceituada revista inglesa The Economist, como um exemplo a ser seguido pela América Latina na questão educacional, pelos excelentes resultados obtidos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, em 2019, divulgados na semana passada.
“A educação do Ceará foi citada como referência na revista inglesa The Economist, uma das mais importantes publicações do mundo. A matéria, que retrata as dificuldades do ensino na América Latina neste momento de pandemia, coloca o Estado como exceção no País, com as ações realizadas na área nos últimos 15 anos, incluindo a extensão da carga horária”, disse.
Este reconhecimento da revista europeia destaca a permanência dos alunos na escola durante dois turnos, característica do ensino em tempo integral. Trata-se de uma oportunidade extra para aprofundar os conhecimentos e fortalecer a aprendizagem, em diversos aspectos.
Não à toa, os melhores resultados cearenses no Ideb 2019 no Ensino Médio são de escolas com esta modalidade de ensino. Das 100 unidades melhor avaliadas em âmbito nacional, 21 estão situadas no Ceará. Destas, 20 ofertam a educação em tempo integral.
O mesmo conceito é praticado nas Escolas Técnicas Profissionalizantes, nos quais os alunos, além da matérias tradicionais, ainda realizam um curso técnico. “Investir em educação é o melhor caminho para termos um estado mais desenvolvido, justo e humano”, ressaltou Camilo Santana.
Volta às aulas
Neste fim de semana o novo decreto governamental anunciado pelo governador cearense, autorizou o retorno das aulas presenciais, com 35% dos estudantes, da Educação de Jovens e Adultos (EJA); do 9º ano do Ensino Fundamental; a 3ª série do Ensino Médio, inclusive profissionalizante; e o 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, no próximo dia 1º de outubro.
A educação infantil passa a poder receber até 50% de sua capacidade. As escolas terão que cumprir algumas medidas para que o retorno seja permitido, como por exemplo realizar testes em profissionais que atuam em sala da aula. A reabertura dos estabelecimentos ficará a cargo das prefeituras e escolas particulares.
“Há todo um protocolo que nós vamos ter que cumprir e só poderá iniciar as atividades a partir do dia primeiro com esse protocolo cumprido. Caberá aos gestores municipais e donos dos estabelecimentos privados tomarem a decisão de garantir, ou não, o retorno dessas atividades presenciais”, destacou Camilo Santana.
Os municípios das demais macrorregiões do Ceará vão entrar na etapa de transição, na qual ficam liberadas atividades extracurriculares, aulas práticas e estágio para concludentes e não concludentes de cursos do ensino superior e educação infantil do setor privado com 35% de sua capacidade.