Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

Os ânimos no partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, ficou ainda mais acirrado desde que alguns parlamentares ‘não bolsonaristas’ foram contra recomendação da sigla e deram voto favorável para projetos pró-Lula na Câmara dos Deputados.

Neste domingo, 9, um grupo de WhatsApp com deputados federais do Partido Liberal precisou ser suspenso pela direção partidária após troca de ofensas por parte de alguns integrantes. Entre os envolvidos estão os parlamentares cearenses André Fernandes e Yury do Paredão, como “agressor” e “agredido” respectivamente.

André publicou uma imagem no grupo onde Yuri estava ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante visita do petista a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, berço político do deputado licenciado.

À época, o bolsonarista já havia criticado o colega de partido, pedindo inclusive sua expulsão da legenda. “Deputado do PL que posa ao lado do maior ladrão da história do Brasil em foto tem que ser expulso imediatamente do partido”, comentou.

Além de Yury, Vinicius Gurgel (PL-AP) e Luciano Vieira (PL-RJ) estariam sendo alvo de ataques por parte da ala mais ideológica do PL, capitaneada por André, Gustavo Gayer (PL-GO), Carlos Jordy (PL-RJ) e Julia Zanatta (PL-SC). Todas as críticas ficaram ainda mais intensas após a aprovação da Reforma Tributária, pauta que o próprio Bolsonaro orientou voto contrário. As informações são da jornalista Andréia Sadi, do G1.