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Emmanuel Macron dissolve parlamento e convoca eleição legislativa na França

Por Redação IN Poder - Em 10/06/2024 às 9:13 AM

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Foto: AFP

O presidente francês Emmanuel Macron disse neste domingo, 9, que dissolveria o Parlamento e convocaria novas eleições legislativas no final deste mês, depois de ter sido derrotado nas eleições europeias pelo partido de extrema-direita de Marine Le Pen. Macron afirmou que os resultados foram um desastre para seu governo e que ele não poderia fingir ignorar. Em uma aposta política de alto risco, menos de dois meses antes de Paris sediar os Jogos Olímpicos, ele disse que as eleições para a Câmara seriam convocadas para 30 de junho, com uma votação de segundo turno em 7 de julho.

A decisão inesperada de Macron pode deixá-lo em uma posição quase impotente se o partido National Rally (RN) de Le Pen obtiver a maioria parlamentar. Liderado por Jordan Bardella, de 28 anos, o RN obteve cerca de 32% dos votos na votação de domingo do Parlamento Europeu, mais do que o dobro dos 15% da chapa de Macron, de acordo com as primeiras pesquisas de boca-de-urna. Os socialistas ficaram a um passo de Macron, com 14%.

Le Pen

A dirigente do partido de extrema-direita francês União Nacional Marine Le Pen reivindicou hoje um resultado histórico nas eleições europeias e aprovou a dissolução do parlamento anunciada pelo Presidente, Emmanuel Macron, manifestando-se pronta para governar.

“Esta eleição histórica mostra que, quando o povo vota, o povo ganha”, declarou Le Pen no palco no Pavilhão Chesnay du Roy, leste de Paris, onde o partido se reuniu hoje para acompanhar os resultados do escrutínio, perante o júbilo dos militantes.

Le Pen recordou que, ao aproximar-se dos 32%, este é o melhor resultado de sempre do partido fundado pelo pai, Jean-Marie Le Pen, em 1972 com o nome de Frente Nacional (Front National).

“Estas eleições europeias confirmam o nosso movimento como a grande força alternativa em França. Estamos prontos a exercer o poder, se os franceses nos derem a confiança nas futuras eleições legislativas”, disse.

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