Foto: Divulgação / Agência Câmara

A Executiva nacional do PDT tomou a decisão de assumir o comando do partido no Ceará após reunião ocorrida em Brasília nesta segunda-feira, 3. Segundo o presidente nacional interito da sigla, o deputado federal André Figueiredo (PDT), a postura de tomar as competências da gestão estadual ocorreu se deu como “uma resposta a altura” das recentes movimentações para destituí-lo da presidência da legenda brizolista no Estado.

“Houve uma convocação ilegal de uma reunião do diretório pra destituir a atual Executiva (estadual). Não existe previsão estatutária, em nenhum local, que justificasse essa convocação, e consequentemente a Direção Nacional avocou para si a gestão do PDT no Ceará, neste momento, onde existem esses imbróglios esperando ser superados”, declarou o parlamentar em coletiva.

André optou por não dizer diretamente que a articulação para elevar o senador Cid Gomes (PDT) ao posto de presidente estadual era “um golpe”, mas citou que o seu mandato enquanto presidente tem fim previsto para o dia 31 de dezembro deste ano e que “não havia previsão estatutária de reunião do diretório para destituir a executiva legitimamente eleita”. Ele considera que a “tradução é muito simples” para os fatos elencados.

“Foi acionada a executiva nacional para que a gente pudesse, realmente, sanar esse vício que poderia trazer consequências imprevisíveis. O clima de animosidade entre algumas pessoas está muito elevado. Nós temos absoluta certeza de que esse ato não poderia acontecer sob pena de levar ainda mais desgaste para o PDT.

O encontro ocorrido na sede nacional do partido iniciou-se por volta das 12h e terminou às 14h30. A votação terminou em 7 votos a 0, fato que avalizou a tomada do poder do PDT no Ceará. Apesar de terem direito ao voto, André e Cid não votaram.