Apesar dos desafios gerados pela pandemia de Covid-19, as ações do Governo do Ceará de apoio à economia foram fundamentais para que o Produto Interno Bruto do Estado não sofresse uma retração ainda maior em 2020. E a expectativa das equipes do Ipece é que este ano haja um crescimento de 3,55%, superior à projeção para o índice nacional, que é de 3,23%.

Setor agropecuário registrou o melhor desempenho em 2020                          Foto: Divulgação

No ano passado, o PIB cearense passou por uma redução de 3,56% em relação a 2019. Um desempenho melhor que o apresentado no Brasil no mesmo período: queda de 4,1%. Apesar da segunda onda da pandemia, que está afetando fortemente diversos setores da economia mundial, a perspectiva para a economia cearense em 2021, é positiva.

Dentre as várias ações implementadas pelo Governo do Ceará para combater o coronavírus e que foram decisivas para evitar maiores prejuízos na economia estadual, três foram importantes: as decisões tomadas para inibir maior contágio; a elaboração de um plano bem fundamentado na ciência de reabertura gradual e responsável das atividades econômicas e os investimentos realizados.

Esses últimos, sobretudo, na área de saúde, viabilizados justamente pela solidez fiscal do Ceará em relação aos demais estados do País. Os números do PIB cearense de 2020, inclusive a perspectiva para 2021, foram divulgados nesta terça-feira (23) pelo Ipece.

Dos três setores que compõem o PIB, a agropecuária cearense, em 2020, apresentou excelente resultado, fechando com crescimento de 10,31%, enquanto que o índice nacional ficou em 2%. O bom período chuvoso em áreas produtoras e o apoio que o Governo do Ceará deu ao setor, foram primordiais.

O setor de serviços registrou queda de 3,60%, mas inferior ao desempenho brasileiro, de menos 4,5%. A indústria obteve índice negativo de 7,11% contra uma retração de 3,5% do resultado nacional.

Reuniões e sanções

No início da noite, o governador Camilo Santana destacou as reuniões realizadas com os prefeitos das macrorregiões de saúde do Sertão Central e do Litoral Leste/Jaguaribe, concluindo os encontros com os gestores de todas as cinco macrorregiões do Estado, para tratar das ações contra a Covid-19.

Camilo sancionou leis de apoio às famílias vulneráveis e setor produtivo

Salientou, novamente, que não está faltando oxigênio nas unidades hospitalares do Estado, pois aqui está situada uma das maiores usinas de produção do gás na América Latina e o que ocorreu foi alguma falta pontual de cilindros em pequenas unidades de saúde no interior cearense, mas que este problema de logística já foi solucionado pelo Governo do Ceará.

Mostrou que já são 715.169 doses de vacinas já foram aplicadas em todo o Estado, e que alguns municípios já iniciaram a Fase II da campanha de imunização. E que ainda no decorrer desta semana o Ceará receberá um novo lote de imunizantes para acelerar o processo de vacinação.

E assinou as leis que autorizam a liberação do Vale Gás para 250 mil famílias cearenses, em parceria com a Nacional Gás, cuja distribuição será iniciada entre os dias 7 e 9 de abril; a que vai zerar as contas de energia de quem consome até 100 Kw/h, por dois meses, beneficiando a cerca de 500 mil famílias; a que autoriza o Governo do Ceará a doar oxigênio para as prefeitura, e o que autoriza o pagamento dos débitos de energia dos estabelecimentos de alimentação fora do lar, bares e restaurantes, que foram aprovadas pela Assembleia Legislativa.

Veja o vídeo:

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