Viabilidade para união
Federação entre PSDB e PDT é vista com bons olhos pelos dirigentes dos partidos: “Nossa disposição é total”
Por Redação IN Poder - Em 07/08/2024 às 12:10 PM
Desde o início do ano, especulações sobre uma possível federação entre PSDB e PDT têm circulado no cenário político, e esse cenário pode se concretizar após as eleições. Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, destacou o intenso diálogo entre as duas siglas, evidenciando a vontade de formar uma federação que também é bem recebida pelos brizolistas.
“Não estamos apenas caminhando juntos em Fortaleza, mas também em outras cidades como Porto Alegre e em diversas regiões do Brasil. Estamos discutindo com Ciro Gomes e com Tasso Jereissati sobre a viabilidade dessa federação”, afirmou Perillo.
Embora tenha perdido parte do evento devido a um compromisso anterior, Perillo fez questão de destacar a importância da aliança. Ele elogiou a colaboração entre o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e Élcio Batista, presidente do PSDB no Ceará e vice-prefeito da Capital. Perillo também saudou a gestão de Tasso Jereissati, destacando sua importância como liderança. “Estamos avançando em direção a uma aliança mais sólida que beneficie tanto o PDT quanto o PSDB. Nossa disposição para essa federação é total”, ressaltou Perillo.
A previsão é de que a definição sobre a federação ocorra após as eleições, com as duas siglas já estabelecendo parcerias em Fortaleza e outros municípios cearenses. O PDT elegeu 17 parlamentares, enquanto a federação PSDB-Cidadania conquistou 18 cadeiras na Câmara dos Deputados. “Estamos em conversas preliminares e, após as eleições, vamos intensificar as discussões. No momento, a prioridade de todos é a eleição”, comentou Perillo.
André Figueiredo, presidente nacional do PDT e deputado federal, vê a possibilidade com bons olhos. O PSDB está federado com o Cidadania desde as eleições de 2022 e devem estar juntos até 2026. O período deve ser utilizado para que as negociações entre as siglas se intensifiquem.
A aliança com o PSB, antes considerada uma prioridade para o PDT – e tida como certa nos bastidores -, foi descartada após desentendimentos internos e a movimentação do PSB em outras frentes, como o apoio ao governo Elmano de Freitas (PT) e o apoio ao senador Cid Gomes. Além disso, o PSB lançou João Campos em Recife para tentar a reeleição, mas optou por substituir a vice Isabella de Roldão (PDT) por um candidato do PCdoB, que tem proximidade com o atual prefeito. As informações são do O Povo.