Presidente da CMFor

Gardel Rolim repudia processo de Evandro contra Ciro e defende saída do PDT do Governo Lula

Por Redação IN Poder - Em 03/09/2024 às 8:22 PM

Gardel Rolim (pdt)

Foto: Portal IN

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), vereador Gardel Rolim (PDT), expressou forte repúdio à decisão do deputado Evandro Leitão (PT) de processar o ex-ministro Ciro Gomes por danos morais. Em pronunciamento na manhã de hoje, Rolim afirmou que a ação judicial visa silenciar “a única voz crítica deste País”, referindo-se a Ciro Gomes, uma das figuras mais influentes do PDT.

O processo foi movido por Evandro Leitão após Ciro Gomes ter chamado o deputado de “covarde” por não apoiar a criação de uma CPI destinada a investigar o narcotráfico no Ceará. Gardel Rolim reforçou a posição de Ciro, lembrando que Leitão, enquanto líder do Governo Camilo Santana na Assembleia Legislativa, não apenas se recusou a assinar a CPI, mas também atuou para impedir sua instalação. “O Ceará está dominado pelo narcotráfico, e isso é responsabilidade daqueles que estão no Governo do Estado há dez anos”, criticou Rolim, destacando o impacto da violência nas atividades parlamentares.

O vereador também criticou o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), por apoiar Evandro Leitão na corrida pela Prefeitura de Fortaleza. Segundo Rolim, Camilo busca calar os adversários políticos, como Ciro Gomes, e impedir críticas à gestão do PT no Ceará. Ele citou, inclusive, a interferência de Camilo na eleição da atual mesa diretora da Câmara Municipal.

Gardel Rolim comparou a situação ao cotidiano dos vereadores, sugerindo que, se todos processassem quem os critica, seria inviável exercer a função pública. Ele enfatizou que críticas fazem parte da política e que as ações judiciais de Leitão são uma tentativa de reprimir a liberdade de expressão.

Por fim, o vereador defendeu a saída do PDT do Governo Lula, do qual o partido ainda faz parte, com Carlos Lupi ocupando o cargo de ministro da Previdência Social. Rolim argumentou que a participação no governo federal tem sido marcada por desrespeito ao legado do PDT e de Leonel Brizola, e que o partido deveria reconsiderar sua posição dentro da atual administração.

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