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O candidato à Prefeitura de Fortaleza, senador Eduardo Girão (Novo), fez duras críticas a seus adversários neste domingo, 1º. Girão afirmou que os projetos políticos do PDT e do PT estão centrados na busca “pelo poder pelo poder”. Além disso, alfinetou indiretamente Capitão Wagner (União Brasil), destacando a contradição de quem se diz oposição ao Governo Federal, mas cujo partido ocupa ministérios na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mantém alianças com o PT em municípios como Maracanaú.

“Eu vejo que nós estamos vivendo um momento em que as entranhas estão todas colocadas, mas a verdade tá muito na cara. A gente percebe os projetos de poder pelo poder. Então a gente vê alguém que se diz de oposição que o partido tem três ministério no governo Lula, que na região metropolitana tem acordo com o PT, então isso não é oposição”, disse.

Durante um almoço com empresários e candidatos do Novo, onde estava acompanhado do ex-coordenador da Lava-Jato, Deltan Dallagnol (Novo), Girão voltou a questionar a integridade das alianças políticas estabelecidas por seus rivais. Mais cedo, ele e Dallagnol participaram de um culto evangélico na Igreja Batista Central de Fortaleza. Girão também apontou que a disputa entre PDT e PT na capital cearense representa uma oligarquia em decadência, sugerindo que a cidade necessita urgentemente de uma nova gestão.

Em meio a sua fala, o senador ressaltou a importância do ato do 7 de setembro, que visa pedir um novo impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Considerando o evento como “o mais importante de todos”, Girão apelou para que a ocasião transcenda diferenças partidárias. Ele revelou estar em contato com André Fernandes (PL) e Capitão Wagner para garantir a presença de ambos no ato, defendendo que o movimento deve ser visto como um gesto de cidadania em defesa da Constituição. As informações são do jornal O Povo.