Em reunião realizada em Brasília, o governador Elmano de Freitas; o secretário-chefe da Casa Civil, Max Quintino; o presidente da Cagece, Neuri Freitas, e o diretor-presidente da SPE Águas de Fortaleza, Renan Carvalho, discutiram com representantes do alto escalão do Governo Federal, o novo espaço para instalação da Usina de Dessalinização do Ceará (Dessal Ceará), na Praia do Futuro.

Elmano de Freitas – ao centro -, afirmou que a reunião foi exitosa, pois atendeu a todas as demandas

O encontro, ocorrido nesta sexta-feira (14), incluiu, ainda, equipes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ministério das Comunicações, Ministério da Defesa, Ministério da Gestão e Inovação e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para oficializar a nova localização do empreendimento. Apesar da mudança de área, a usina continuará na Praia do Futuro, considerada o local com melhor qualidade de captação de água do mar e com infraestrutura para atender às demandas da planta terrestre de dessalinização.

“A reunião foi muito exitosa, porque encontramos um acordo que concilia termos a Usina de Dessalinização na Praia do Futuro e, ao mesmo tempo, o investimento das empresas que têm cabos de fibra óptica no Ceará. Inclusive construindo um parque tecnológico, onde vamos buscar ter uma parceria com as empresas de tecnologia. Foi uma solução conciliada que busca reunir todos os interesses envolvidos”, destaca Elmano de Freitas.

Os projetos – de geotecnia, topografia, plantas, layout e outros – para a nova área, que fica próxima à Avenida Zezé Diogo, em frente ao futuro ponto de captação da água, levarão cerca de quatro meses para serem atualizados e, então, será dado início às obras. O equipamento terá capacidade de produção de um metro cúbico por segundo (1 m³/s), aumentando em 12% a oferta de água tratada e beneficiando cerca de 720 mil pessoas da Capital.

No terreno originalmente destinado à usina, o Governo do Ceará implementará um Centro de Tecnologia, aproveitando a excelente estrutura de redes de dados proporcionada pelos cabos submarinos e data centers existentes na região. “Nosso intuito é chegar a um denominador comum, que seja confortável para todos. Acredito que, agora, podemos seguir com esse projeto tão relevante para o Estado e poder trazer água nova e de qualidade para a população. É mãos à obra”, afirma Renan Carvalho.