REPÚDIO VEEMENTE
Lideranças políticas do Ceará criticam os atos antidemocráticos em Washington
Por Marcelo - Em 07/01/2021 às 10:15 AM
Nomes de peso da classe política cearense utilizaram suas redes sociais para criticar as manifestações de apoiadores do presidente norte-americano Donald Trump, que invadiram a sede do Congresso norte-americano, o Capitólio,em Washington, nesta quarta-feira (6). Todos classificaram as ações vistas nos noticiários como atos antidemocráticos e inaceitáveis, pois contrariam o resultado das eleições presidenciais de lá, que deu vitória a Joe Biden.
“O lamentável episódio da invasão ao Congresso dos EUA é a prova viva do que a liderança pelo ódio, a intolerância e o desrespeito à democracia pode causar. A boa notícia é que essa minoria extremista está sendo derrotada e seus planos destruídos. Um exemplo a ser multiplicado”, afirmou o governador Camilo Santana.
Já o senador Cid Gomes afirmou que as autoridades devem respeitar as escolhas da população, em qualquer país do mundo. “Não se deve brincar com a democracia. É obrigação de todos respeitar o resultado das urnas. Assistimos nos EUA uma afronta ao estado de direito. É um péssimo exemplo que pode suscitar aventuras antidemocráticas em outros países. Toda atenção é pouco”, disse.
O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, foi enfático. “Cenas vergonhosas, democraticamente trágicas para uma das maiores nações do mundo. Que a barbárie, a intolerância e o desrespeito institucional demonstrados nas cenas nos Estados Unidos da América sirvam de lição para aqueles que flertam de forma irresponsável com esse tipo de atitude. A insegurança econômica, a convulsão social, o ódio e a violência são consequências desse tipo de absurdo”, criticou.
O prefeito da capital cearense, José Sarto, também criticou de forma contundente as manifestações que culminaram com a invasão do Capitólio, às quais classificou de atentado contra a democracia. “Os atos antidemocráticos ocorridos nos EUA devem ser repudiados e combatidos com veemência, pois atentam contra a soberania popular e deturpar a participação social, princípios básicos do estado democrático de direito”, salientou.