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Nesta terça-feira, 2, Luisa Cela, ex-secretária de Cultura do Ceará, concedeu uma entrevista exclusiva ao IN Poder, abordando sua atual posição na política. Cotada como potencial vice na chapa liderada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), Cela declarou estar à disposição de seu partido e defende que o nome escolhido – independente de qual partido seja – precisa ter sinergia com Leitão.

“É essencial que o vice tenha uma forte sinergia com o pré-candidato, para que, se eleitos, formem uma dupla coesa na condução de Fortaleza”, declarou.

Entretanto, a filha da ex-governadora do Ceará, Izolda Cela (PSB), e do ex-prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT), Luisa destacou a importância de focar na elaboração de um plano de governo robusto para garantir a vitória de Evandro, mais do que discutir nomes para compor a chapa. Ela citou uma fala do presidente estadual do PSB, Eudoro Santana, em que a decisão sobre a escolha do vice cabe ao PT e ao próprio candidato.

“O momento é de garantir uma estratégia eficiente para a eleição de Evandro. O PSB está à disposição e integra a coligação, mas essas tratativas devem ser coordenadas e lideradas pelo PT, partido que encabeça a chapa, e pelo próprio candidato”, ressaltou Luisa parafraseando Santana.

Nos bastidores, há uma preferência da cúpula petista por uma mulher como vice de Evandro, assim como foi feito em 2022 na chapa Elmano de Freitas (PT) e Jade Romero (MDB), vitoriosos no pleito e atuais governador e vice-governadora do Estado. Neste cenário, dois partidos aparecem como os mais competitivos: PSB e PSD.

E com o pleito se aproximando e a previsão de ser acirrado, a escolha do vice deve considerar o perfil conciliador e nada truculento de Evandro. Tais caracteríscias pedem que a provável parceira de chapa que compartilhe das mesmas habilidades conciliadoras, mas também tenha disposição para o enfrentamento.

Luisa reconhece o desafio e assegura que está pronta para o bom debate, sem recorrer ao desrespeito e deboche. “Não acredito que a política do deboche contribua para uma boa política. Portanto, não me submeto a esse tipo de debate. Mas o bom debate, eu não fujo. Sou conhecida por isso também”, concluiu.