LOGÍSTICA FERROVIÁRIA
Luiz Gastão debate com Elmano e Renan Filho a retomada da Transnordestina
Por Marcelo - Em 02/03/2023 às 1:53 PM
O deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE) se reuniu com o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador do Ceará, Elmano de Freitas, para discutir a retomada das obras da Ferrovia Transnordestina. O assunto também foi tratado na Câmara dos Deputados. Com a Bancada do Nordeste, Luiz Gastão esteve junto a Elmano para aprofundar o debate sobre a questão.
“A Transnordestina é uma das principais obras de desenvolvimento do Nordeste, pois tem um papel fundamental no escoamento de produção”, sublinha o deputado, que é presidente da Fecomércio-CE e atua à frente de programas sociais e de fomento ao empreendedorismo no Estado.
A conclusão da ferrovia deve acontecer em 2025 e impacta diretamente os segmentos comercial, industrial e agropecuário cearense. Com a obra finalizada, será possível transportar insumos para grandes portos da região Nordeste do País, entre eles o do Pecém, e desenvolver as regiões por quais a ferrovia passar, sobretudo no interior.
“Além do escoamento da produção agrícola nacional, a Transnordestina traz grandes vantagens para o segmento ferroviário e uma gama de oportunidades de emprego”, frisa o parlamentar cearense. A Ferrovia Transnordestina ligará o município de Eliseu Martins (PI), passará por Salgueiro (PE) e chegará ao Porto do Pecém, no Ceará.
Com uma extensão de 1.753 quilômetros, a obra já custou R$ 5,4 bilhões, sendo apenas metade dela concluída até o momento. Em dezembro último, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), controladora da Transnordestina Logística S/A, anunciou que teria excluído do contrato o trecho que seguiria até o Porto de Suape. Mas a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, está tentando reverter a situação.
A ferrovia conta com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). As obras da ferrovia estão paradas porque o grupo que tem a concessão parou de investir no projeto, que recebeu muitos recursos de origem pública, como o Fundo de Investimento do Nordeste (Finor).