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O ministro Raul Araújo foi homenageado nesta quinta-feira, 5, durante sua última sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde exerceu o cargo de corregedor-geral. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, junto com representantes do Ministério Público Eleitoral e da advocacia, destacou a dedicação e as contribuições do magistrado ao longo de sua passagem pelo tribunal. Sua atuação foi marcada pelo compromisso com a democracia e pela supervisão rigorosa dos processos eleitorais.

Em sua homenagem, a ministra Cármen Lúcia ressaltou a importância do trabalho desenvolvido por Araújo no TSE, enfatizando sua capacidade de conciliar firmeza nas decisões com cordialidade no trato com colegas e profissionais da Justiça. “Vossa Excelência demonstrou o que se espera de um bom juiz: a defesa firme de suas ideias, mas sempre com respeito e equilíbrio”, afirmou a presidente do TSE, em um discurso que destacou a relevância de sua atuação na Justiça Eleitoral.

Além da ministra, o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, representando o Ministério Público Eleitoral, elogiou a trajetória de Raul Araújo no tribunal. Ele mencionou os desafios enfrentados pelo ministro durante as eleições e sua contribuição para a manutenção da integridade do processo democrático. “Seu trabalho foi fundamental para o fortalecimento da nossa democracia”, afirmou Espinosa, ao destacar o biênio de dedicação ao cargo de corregedor-geral.

A advogada Maria Claudia Bucchianeri, falando em nome da advocacia, também exaltou o perfil agregador do ministro, reconhecendo sua defesa dos direitos constitucionais e do devido processo legal. “O ministro Araújo sempre foi um defensor do contraditório e da ampla defesa, qualidades que são indispensáveis para a Justiça”, afirmou Bucchianeri. Ela ressaltou ainda a contribuição do magistrado para o fortalecimento das liberdades fundamentais no ambiente eleitoral.

Em seu discurso de despedida, Raul Araújo agradeceu aos colegas e destacou os desafios e aprendizados de sua atuação no TSE. Ele mencionou o orgulho de ter contribuído para o aprimoramento do sistema eleitoral e expressou gratidão pelas experiências vividas durante os dois mandatos, primeiro como suplente e depois como membro efetivo. “Foi um privilégio conviver com os colegas e enfrentar os desafios em prol da democracia”, disse o ministro.

Raul Araújo será sucedido pela ministra Isabel Gallotti, que assumirá o cargo de corregedora-geral da Justiça Eleitoral. Durante seu mandato, Araújo deixou um legado importante, fortalecendo parcerias com corregedorias regionais e implementando ações que ampliaram o cadastro biométrico, além de promover iniciativas voltadas para a inclusão de populações vulneráveis, em colaboração com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).