MEDIDAS PREVENTIVAS
Ministro reafirma que não faltará energia elétrica ou haverá racionamento no País
Por Marcelo - Em 28/07/2021 às 6:21 PM
O ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque reafirmou nesta quarta-feira (28), que o País não corre risco de racionamento de energia ou de um apagão elétrico devido à grave crise hídrica. Segundo ele, quando se verificou uma redução no volume de chuvas, o governo tem monitorado a situação e adotado as medidas necessárias para garantir o suprimento de energia.
“Não vai faltar energia. Estamos adotando medidas desde o ano passado, quando observamos que as afluências nas principais bacias hidrográficas estavam muito baixas e depois quando terminou o período úmido em abril, verificamos que foi a pior crise com escassez hídrica da história do País, dos últimos 90, 100 anos. Mas isso não é motivo de preocupação para a sociedade”, disse o ministro.
Bento ressaltou que a Pasta tem atuado em conjunto com outros atores, como governos estaduais, operadores do setor de energia e também o Parlamento, para buscar saídas para a crise energética. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o Brasil passa pela “pior crise hidrológica desde 1930”. No final de junho, o governo editou a Medida Provisória 1.055/21 para criar a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, a Creg.
Entre as atribuições do grupo presidido por Albuquerque, está determinar alterações na vazão dos reservatórios das usinas hidrelétricas do País, envolvendo definições para limites de uso, armazenamento e vazão. Além do Ministério de Minas e Energia, participam da câmara os ministérios da Economia; da Infraestrutura; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Meio Ambiente; e do Desenvolvimento Regional.
O titular do MME disse ainda que entre as ações que estão sendo adotadas, está o uso de todas as fontes de energia disponíveis, como as termelétricas, que têm um custo de acionamento mais caro. Nesta quarta-feira, Bento participou da reinauguração de uma dessas usinas, a Usina Termoelétrica (UTE) William Arjona, em Campo Grande.
“Vamos despachar todos os recursos que temos dentro do nosso sistema instalado no País. Vamos esperar até o final do ano quando entra o período úmido e vamos utilizar nossa matriz que é muito diversificada”, salientou Bento Albuquerque.