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O empresário e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi indiciado pela Polícia Federal sob acusação de divulgar um documento falsificado associando Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de drogas. A PF apurou que o laudo, compartilhado nas redes sociais de Marçal em 3 de outubro, dois dias antes do primeiro turno das eleições municipais, indicava que Boulos teria passado por atendimento médico após suposto surto psicótico causado por uso de cocaína.

A perícia, conduzida por especialistas da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, identificou que a assinatura no documento era falsa, reproduzindo o nome de um médico falecido em 2022.

Durante depoimento na Superintendência da PF, Marçal negou envolvimento direto na criação do laudo e afirmou que apenas divulgou o conteúdo. Sua defesa sustentou que o empresário não manipulou o material, apenas o compartilhou conforme o recebeu. Mesmo assim, a investigação policial atribui a ele a responsabilidade pela veiculação do documento falso, o que pode resultar em penalidades criminais, caso seja condenado.

Marçal, que obteve o terceiro lugar na eleição com 1.719.274 votos, aguarda o desfecho do inquérito, que permanece em fase final de apuração.