Durante sessão no STF
PF diz que plano para matar Moraes foi abortado com suspeitos já posicionados
Por Redação IN Poder - Em 27/11/2024 às 1:59 PM
O relatório final da Polícia Federal revela que o plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes foi cancelado após o comando do Exército rejeitar uma tentativa de golpe de Estado. O documento detalha que seis homens monitoravam o ministro durante uma sessão do STF, prontos para executar o crime em 15 de dezembro de 2022. A operação, chamada “Punhal verde e amarelo”, previa o assassinato de Moraes caso o então presidente Jair Bolsonaro decretasse a ruptura institucional.
As investigações mostram que o plano foi abortado quando o general Freire Gomes e o alto comando do Exército recusaram apoiar a mobilização militar necessária. A falta de adesão das Forças Armadas, somada ao atraso na sessão do STF, inviabilizou a execução do plano. O relatório destaca ainda que, mesmo após a negativa inicial, alguns dos investigados acreditavam na possibilidade de um apoio tardio do Exército até janeiro de 2023.
Além disso, o documento aponta a resistência de outros comandantes militares, incluindo membros da Aeronáutica, o que foi decisivo para frustrar o golpe. O relatório conclui que a falta de apoio institucional foi o principal obstáculo para a execução dos atos planejados.