Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A Polícia Federal recuperou arquivos eletrônicos apagados do celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que apontam monitoramento detalhado sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informações divulgadas pelo UOL, os dados incluem rotinas e armamentos utilizados pelos agentes de segurança de Lula, e foram recuperados com a ajuda de um software israelense.

Além de Lula, o planejamento dos envolvidos no ataque de 8 de janeiro também abarcava a segurança do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicando uma preparação para eventual confronto armado. O material indica que o grupo pretendia abordar e capturar tanto o presidente quanto o ministro.

Diante dessas novas evidências, o ministro Moraes estendeu o prazo das investigações em mais 60 dias. Paralelamente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se prepara para concluir o inquérito sobre a possível participação de Bolsonaro no planejamento de um golpe. Entre os elementos complicadores estão mensagens e depoimentos que sugerem o envolvimento do ex-presidente em discussões sobre “Garantia da Lei e da Ordem” e outros institutos jurídicos. A expectativa é que o caso avance no Supremo até 2025.