O prefeito José Sarto fiscalizou, na tarde desta segunda-feira (17), as obras de drenagem da Avenida Heráclito Graça, executadas pela Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), acompanhado do secretário Samuel Dias. Até o momento, as obras alcançaram 23% de execução e têm previsão de conclusão até dezembro deste ano, fruto de um investimento de R$ 24 milhões. O projeto abrange ainda a requalificação da Praça Bárbara de Alencar, que passará por uma reforma completa.

José Sarto e Samuel Dias conferiram ‘in loco’ o andamento dos trabalhos

O gestor municipal destacou a importância da obra para aquela região da Capital, que apresenta sérios problemas de inundação em dias de chuvas intensas. “A Heráclito Graça é um ponto crítico de alagamento nas quadras chuvosas. E agora, construindo esse reservatório subterrâneo com capacidade de 14 mil metros cúbicos, vamos acabar de vez com esse problema. Toda a água que por ventura possa vir de chuvas mais intensas será acumulada aqui e drenada para o Pajeú. É uma obra orçada em R$ 24 milhões, que a gente vai entregar ainda este ano”, afirmou José Sarto.

Um dos principais projetos em andamento é a construção de um reservatório de controle de cheias sob a via, entre as ruas Barão de Aracati e Gonçalves Lêdo, na Aldeota, com capacidade de 14.000 m³, o que equivale a 13 piscinas olímpicas. O projeto, pioneiro na Capital, tem como objetivo prevenir alagamentos recorrentes na região, que tradicionalmente sofria com inundações, causando prejuízos e dificultando a mobilidade urbana. O escoamento será direcionado para o riacho Pajeú. Para melhorar o escoamento das águas pluviais na avenida, serão instaladas grelhas de drenagem ao longo da via, eliminando os pontos de alagamento causados pela obstrução e insuficiência da galeria de drenagem atual.

Obra terá grande reservatório sob o novo pavimento em piso intertravado

De acordo com o titular da Seinf, a obra tem uma estrutura semelhante ao longo do trecho de 500 metros. “São paredes laterais, feitas com estacas, estacas centrais e uma laje em cima, para a gente configurar aqui embaixo um grande reservatório. E em cima de tudo isso teremos uma pavimentação nova, com piso intertravado, em uma altura elevada. Com isso, toda aquela água que chegar ao ponto que antes alagava em cima da via, vai se acumular embaixo, e não teremos mais aquele problema de interrupção da mobilidade e diversos transtornos que afetavam quem morava ou trabalhava ao longo da avenida”, destaca Samuel Dias.