em defesa de uma candidatura de centro

PSDB não vai se fundir com partidos que apoiem o PT, diz presidente tucano

Por Oceli Lopes - Em 23/02/2025 às 5:05 AM

Marconi Perillo, Psdb

Ex-governador Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB. Foto: PSDB/Nacional

O presidente nacional do PSDB, ex-governador Marconi Perillo, disse que o partido não vai se fundir com siglas inclinadas a apoiar a candidatura do Partido dos Trabalhadores – PT à Presidência da República em 2026. Os tucanos querem preservar a característica de oposição ao governo federal e defende o lançamento de uma candidatura de ideologicamente de centro ao Palácio do Planalto, que pode ser o governador Eduardo Leite (PSDB/RS).

“Essa questão de partido estar apoiando o governo do PT, para nós, é algo decisivo. Nós não vamos pular numa canoa, nós não vamos convergir com um partido que amanhã vá apoiar esse projeto que não está indo bem. Não é agora que não está indo bem, a gente nunca acreditou”, disse em entrevista ao site Poder360.

O tucano defende uma candidatura de centro e considera que o partido errou, em 2022, ao não lançar candidatura própria à Presidência da República. À época, o PSDB apoiou a candidata do MDB, Simone Tebet, hoje ministra do Planejamento no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Um dos erros nossos, e isso nos fez chegar a uma bancada muito pequena, embora qualificada de deputados e senadores, mas bancadas que diminuíram exatamente porque nós erramos fortemente ao não considerarmos a escolha de um candidato a presidente em 2022″, reconheceu Marconi.

O presidente nacional tucano diz querer garantir uma candidatura de centro à Presidência para 2026. “Eu não vou embarcar numa canoa que não seja um projeto do centro democrático”, enfatizou.

Hoje, o partido tem como possível candidato o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. “Ele é o nosso nome, é o melhor candidato que a gente tem. Na minha opinião é um dos candidatos mais qualificados que a gente tem no Brasil”, defende Marconi.

Nos últimos dias, o PSDB vem conversando com dirigentes do MDB, do PSD, do Podemos e do Solidariedade. Com exceção do Solidariedade, os demais possuem cargos no governo federal.

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