Em discurso na Alece

Queiroz Filho faz alerta para escalada da violência ligada ao crime organizado no Ceará

Por Redação IN Poder - Em 27/08/2024 às 4:10 PM

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Foto: Divulgação

O deputado Queiroz Filho (PDT) fez um alerta contundente durante a sessão plenária desta terça-feira, 27, na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), denunciando o crescimento da insegurança no Estado, especialmente relacionada à atuação de facções criminosas. O parlamentar chamou a atenção para a situação crítica na Ponte dos Ingleses, um dos cartões-postais de Fortaleza, recentemente revitalizado pela Prefeitura.

Segundo o pedetista, apesar da entrega do espaço renovado à população, a presença de facções no local já no dia anterior à reabertura forçou o fechamento de comércios, impedindo que as pessoas desfrutassem do equipamento. “É inaceitável que, mesmo com a revitalização, a população continue refém do medo e da violência”, destacou o deputado, evidenciando a gravidade da situação.

O deputado também fez uma análise mais ampla da insegurança que atinge todo o Ceará, criticando a falta de eficácia nas políticas de segurança pública. “Estamos aguardando um alinhamento entre o Governo do Estado e o Governo Federal que, até agora, não trouxe os resultados esperados. Em qualquer localidade do Ceará, a violência e a influência das facções estão presentes”, lamentou.

Em seu discurso, Queiroz ressaltou que suas cobranças na tribuna têm como objetivo buscar soluções reais para os problemas enfrentados pela população. Ele mencionou que um pacote de medidas relacionadas à segurança pública está prestes a ser votado na Alece, mas expressou ceticismo quanto à sua eficácia. “Espero que essas medidas não sejam apenas paliativos para tranquilizar a população. Precisamos de ações concretas e eficazes por parte do Estado”, afirmou.

O deputado também criticou o recente pedido de empréstimo do Governo do Estado, que utiliza como garantia o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). “Se o Estado está em uma situação financeira tão boa, não faz sentido recorrer a empréstimos dessa natureza, colocando o CIPP em risco”, questionou Queiroz Filho, encerrando seu pronunciamento com uma chamada à reflexão sobre as prioridades do governo.

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