O prefeito Roberto Cláudio destacou a evolução positiva que a Prefeitura de Fortaleza tem observado no enfrentamento à pandemia de coronavírus na capital cearense, destacando que no dia 8 de maio 2.109 pacientes buscaram atendimento com quadros gripais nos postos de saúde, muitos deles com Covid-19. Já no último dia 5 foram 634 casos na rede de saúde municipal.

Roberto Claudio ressaltou a melhora dos índices da saúde na Capital            Foto: Divulgação

Num segundo gráfico, demonstrando os números diários de atendimentos em postos, UPAs e hospitais, que necessitaram de internação. Em meados de maio, mais de 100 pacientes precisaram ficar internados e, de lá para cá os números vêm caindo, tanto que na sexta-feira passada foram 17 pacientes, sábado 15 e domingo 13.

“E um dado ainda melhor, o número de pacientes que entrando um algumas dessas unidades de atendimento, precisou ser internado em um leito de UTI. Só no dia 5 de maio, 32 pacientes de Fortaleza precisaram de leitos de UTI e chegamos neste domingo (7) com nenhum paciente necessitando desse tipo de internação”, comemorou.

Roberto lembrou que estes números só foram possíveis graças a um trabalho em parceria com o Governo do Ceará, principalmente o isolamento social realizado assim que os casos começaram a aumentar em Fortaleza. E ressaltou que mais de 9 mil vidas teriam sido salvas por causa disso.

Equipes de saúde têm atendido a um número cada vez menor de pacientes

Salientou, também, a relevância do Comitê de Enfrentamento à Pandemia de Coronavírus e ao elevado número de testes que têm sido feitos em todo o Ceará, pois isto mostrou onde e com qual gravidade a doença se espalhou, para adotar medidas de contenção à disseminação do vírus.

Ele afirmou que hoje se inicia a Fase 1 do plano de retomada econômica em Fortaleza, apesar da manutenção do decreto de isolamento social, fazendo com que as pessoas só devam sair de casa em último caso, como para a compra de alimentos ou medicação.

“Não há razão para grandes aglomerações. Se estiverem ocorrendo, tem algum problema. E se o cidadão observar algo desse tipo, evite estar presente. É esse tipo de consciência que precisamos ter, para que a retomada à vida cotidiana aconteça de forma normal e sem interrupção”, destacou.

E foi montado um sistema de monitoramento diário de todos esses dados. “Se percebermos que esta abertura leve, gradual e responsável passou a pressionar uma nova realidade na assistência ou a causar um novo receio, este processo será interrompido. Cada um de nós tem de cumprir o nosso papel. É essa responsabilidade coletiva de todos, que vai permitir que continuemos com essa tendência de melhora da saúde”, completou Roberto Cláudio.

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