PANDEMIA DE COVID-19
Roberto Cláudio faz duras críticas à conduta de Eduardo Girão em relação à pandemia
Por Marcelo - Em 29/04/2021 às 8:20 PM
O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, afirmou nesta quinta-feira (29), em suas redes sociais, ter ficado impressionado pelo intempestivo “proativismo” do senador Eduardo Girão em relação à pandemia de Covid-19, que está atingindo o Brasil e diversos outros países do mundo. E que, apenas em território nacional, já ceifou mais de 400 mil vidas.
“E minha surpresa encontra justificativa quando me lembro do fato de que durante os mais de oito meses em que estive à frente da condução das ações da Prefeitura de Fortaleza (de março a dezembro de 2020) no combate à pandemia, não recebi nem mesmo uma ligação telefônica de solidariedade ou oferta de apoio do senador à nossa gente. Postura de absoluta omissão, bem diferente das dos outros dois senadores cearenses, Cid Gomes e Tasso Jereissati”, afirmou.
Segundo o ex-gestor municipal não houve qualquer mobilização política por parte do senador Girão em apoio às medidas locais de isolamento social implementadas em Fortaleza. Nem à aquisição de insumos médicos ou ao trabalho de assistência aos doentes na capital cearense, ou para viabilizar vacinas ao Ceará.
“Concretamente não mexeu uma palha, como dizemos na nossa terra. Agora, aparece como bajulador do Governo Bolsonaro, tentando obstruir de todo jeito a investigação sobre as ações e omissões do governo federal, protegendo os absurdos erros cometidos, o que tem custado a vida de mais de 400 mil brasileiros”, ressaltou RC.
Disse, ainda, que Eduardo Girão continua sem falar aos doentes, aos familiares que perderam entes queridos ou a apoiar as sérias ações de saúde da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Ceará. “Se apequenou na politicagem do conchavo e do interesse mesquinho”, disparou.
E destacou que está tranquilo quanto às suas ações à frente da Prefeitura de Fortaleza. “Estou e estarei sempre à disposição para prestar contas e relatar tudo que foi feito e como foi realizado, quem ajudou no duro e sofrido trabalho conduzido ao longo do último ano. Mas, também, para dizer quem se omitiu e quem se comprometeu com a difícil tarefa de proteger e salvar vidas. Quem não deve, não teme! Não parece ser esse o lema praticado pelo senador Girão e sua turma”, concluiu Roberto Cláudio.