Disputa à vista
Roberto Cláudio tece elogios a André Figueiredo após Cid demonstrar desejo de presidir o PDT no Ceará
Por Redação IN Poder - Em 29/05/2023 às 8:21 PM
Com o mandato do presidente do PDT no Ceará, o deputado federal André Figueiredo (PDT), a ser finalizado em dezembro deste ano, as movimentações nos bastidores do partido visando a próxima eleição do diretório estadual da sigla já iniciaram. Desde quando o senador Cid Gomes (PDT) manifestou desejo de presidir o partido no Ceará, afastando os rumores que de deixaria a sigla para comandar o Podemos, correligionários endossaram a possível candidatura alegando que o FG ‘representa a visão da maioria dos filiados’, especialmente com relação ao posicionamento a favor do Governo do Estado.
A nível estadual, dos 13 deputados estaduais do partido na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), dez estão apoiando a gestão Elmano de Freitas (PT) no Governo do Estado. Os opositores Antônio Henrique, Cláudio Pinho e Queiroz Filho são ligados a ala comandada pelo ex-prefeito de Fortaleza e presidente do PDT na Capital, Roberto Cláudio (PDT).
E nesse sábado, 27, durante o primeiro de 12 encontros que a legenda brizolista fará em Fortaleza, RC deu sua opinião sobre o assunto. Sem citar o nome de Cid – que não lhe apoiou na empreitada rumo o Palácio da Abolição em 2022 – ele considerou como “natural” a manifestação do parlamentar em querer liderar o partido no Ceará, contudo, não poupou palavras para elogiar André Figueiredo.
“O André, exatamente pela habilidade e capacidade do diálogo, com todas as diferentes posturas do partido, tem sido capaz de preservar o partido unido, junto e respeitando a diversidade dos posicionamentos naturais pelo o que aconteceu na última eleição. Julgo o trabalho do André com muita responsabilidade, muita sensibilidade e muito apropriado para o momento que o partido ainda vive”, declarou o pedetista.
RC relembrou que no processo eleitoral do ano passado, alguns membros do PDT não seguiram a orientação partidária de apoiá-lo na eleição para o Governo, porém acredita que “tempo, diálogo e verdade” são os melhores caminhos para pacificação.
“Vamos dar tempo ao tempo. Tivemos uma banda importante do partido que não votou com o partido para presidente e pro governo. Um pedaço importante já não seguiu a diretriz partidária”, relembrou.