REDUÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES
Sarto assina compromisso com a ONU para tornar Fortaleza cidade resiliente
Por Marcelo - Em 04/10/2021 às 6:39 PM
O prefeito José Sarto assinou, nesta segunda-feira (4), carta de compromisso que marca a adesão de Fortaleza à iniciativa “Construindo cidades resilientes 2030” (MCR2030), coordenada pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Desastres (UNDRR). O objetivo é fortalecer a resiliência urbana para minorar os efeitos dos desastres, naturais ou causados pela ação humana, através de respostas rápidas e efetivas à população atingida.
“Fortaleza não é uma cidade com registro de grandes desastres naturais, entretanto, temos uma comunidade ribeirinha que no período da quadra chuvosa enfrenta dificuldades. Com esse compromisso com a ONU, vamos compartilhar experiências com cidades que já têm caminhado para prevenir e reduzir acidentes. E que, mesmo com as ocorrências, a cidade terá a capacidade de se regenerar com rapidez”, apontou o prefeito.
Os representantes do UNDRR para as Américas e Caribe, Clément da Cruz e Nahuel Arenas participaram da cerimônia de forma virtual. O ato contou também com as presenças do coordenador da Defesa Civil de Fortaleza, Régis Tavares; da secretária municipal do Urbanismo e Meio Ambiente, Luciana Lobo; da coordenadora Executiva da Assessoria de Relações Institucionais, Joana Nogueira, e do secretário da Segurança Cidadã, coronel Eduardo Holanda.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Fortaleza, aderir à MCR2030 é um compromisso político de Fortaleza em construir uma cidade ainda mais resiliente, com respostas que vão além da redução do risco de desastres. E logo será dado início ao processo de fortalecimento de resiliência.
“Sempre com a assessoria técnica do Escritório da ONU para atingir as metas estabelecidas pela MCR2030. A ideia é convergir as ações para o objetivo 11 do ODS e, juntamente com outras cidades do Brasil e da América Latina que também aderiram à iniciativa, compartilhar boas práticas de solução, mitigação, mas, principalmente, de prevenção”, reforçou Régis Tavares.
De acordo com a titular da Seuma, a iniciativa das cidades resilientes vai além de promover a prevenção de desastres. “Quando a gente constrói uma cidade com sistema de drenagem melhor, com moradia e mobilidade melhor, dá à cidade mais condições de responder a situações inóspitas, como pode ser um desastre de longo alcance. Caberá à Seuma coordenar os passos a serem tomados por toda a Prefeitura, para atingirmos os marcos estabelecidos pela ONU”, salientou Luciana Lobo.