Foto: Reprodução

A candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), lançou nesta segunda-feira, 26, um vídeo com novas acusações contra seu adversário Pablo Marçal (PRTB). A deputada federal revisitou a trajetória de Marçal desde 2005, levantando alegações de envolvimento com fraudes bancárias e o crime organizado. Além disso, desafiou o ex-coach para o próximo debate eleitoral, prometendo revelar mais detalhes comprometedores.

Tabata iniciou o vídeo acusando Marçal de temer a prisão e sugeriu que ele poderia desistir da corrida eleitoral. Ela desafiou Marçal a participar do debate agendado para o próximo domingo, onde pretende apresentar suas propostas para a cidade e, segundo suas palavras, “desmascarar” o opositor novamente. A gravação segue o mesmo estilo investigativo do vídeo divulgado por Tabata no último dia 23 de agosto, em que ela associa aliados de Marçal ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

No novo material, a deputada menciona reportagens e registros judiciais que indicam o suposto envolvimento de Marçal com a maior quadrilha de fraudes bancárias do Brasil, resultando em uma condenação em 2010. Tabata questionou a origem dos recursos financeiros de Marçal, tanto na época da condenação quanto em suas campanhas eleitorais subsequentes. A deputada também mencionou uma busca e apreensão realizada na residência de Marçal em 2023, relacionada a investigações sobre falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.

Tabata não poupou críticas à campanha digital de Marçal, que inclui a criação de perfis usados para atacar adversários e promover sua candidatura. Ela questionou quem estaria financiando essas operações e insinuou a existência de apoiadores com vínculos criminosos, mencionando especificamente Leonardo Avalanche e Tarcísio Escobar de Almeida, figuras-chave do PRTB. “Uma pesquisa por seus aliados esbarra sempre nas mesmas letras: P de Pablo, C de coach, C de criminoso”, declarou Tabata.

Marçal, por sua vez, reagiu às decisões da Justiça Eleitoral que suspenderam suas redes sociais, convocando seus seguidores a se unirem em grupos no Telegram e WhatsApp. Em uma transmissão ao vivo no Instagram, o candidato criticou a medida, sugerindo que estaria sendo alvo de uma perseguição. Marçal negou qualquer envolvimento com o PCC e pediu explicações do presidente do PRTB sobre as acusações levantadas.