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Mediante a anulação da convocação do diretório do PDT no Ceará, ocorrida nesta segunda-feira, 16, em decisão assinada pela juíza Maria de Fatima Bezerra Facundo, da 28º Vara Cívil da Comarca de Fortaleza, o senador Cid Gomes (PDT) disse que a magistrada foi “induzida ao erro”.

Isto porque, conforme aponta o ex-governador do Estado, a petição ajuizada pelo deputado federal André Figueiredo (PDT) apresentou trechos de requisitos para realização de uma convenção estadual e não uma reunião de diretório, fato que ocorreu nesta segunda.

Segundo a decisão da juíza Maria de Fatima Bezerra Facundo, a convocação da reunião extraordinária desta segunda-feira, 16, não respeitou trâmites mínimos necessários para sua realização. Entre os pontos elencados estão a convocação da reunião no prazo mínimo de 20 dias e inscrições de chapas até 18h do 5º dia anterior à realização da reunião.

Cid ressalta que todos os ritos foram cumpridos e que vai “mostrar em juízo”. “Induziram-na ao erro. Citaram artigos da convenção, e isso aqui não era uma convenção. O que houve aqui hoje foi uma reunião do diretório e a convocação foi feita atendendo todos os dispositivos estatutários. Isso ficará mostrado em juízo e tenho certeza que prevalecerá a decisão tomada aqui hoje”, declarou o parlamentar em coletiva na sede do partido.

Novo presidente

O senador Cid Gomes (PDT) havia sido eleito novo presidente do PDT no Ceará com mandato até dezembro de 2023. Ao todo, foram favoráveis a sua eleição 48 membros do diretório estadual do partido, com uma abstenção. Entretanto, por conta da liminar concedida pela Justiça Comum, ele não poderá assumir as funções de presidente.

Até que uma nova decisão seja expedida, o deputado federal André Figueiredo (PDT) permanece no comando da sigla no Ceará.