O evento contou com a participação da vice-governadora, Jade Romero. Foto: Divulgação

O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), em colaboração com a Universidade de Fortaleza (Unifor), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Católica Portuguesa (UCP), realizou o II Congresso Internacional sobre Violência Política de Gênero (CIVIGE). O evento, que ocorreu no Teatro Celina Queiroz, no campus da Unifor, contou com a participação da vice-governadora do Ceará e secretária das Mulheres, Jade Romero (MDB), e teve como objetivo debater políticas públicas, ações estratégicas e o papel da tecnologia no combate à violência de gênero. Também esteve presente o secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Roberto Sá.

O presidente do TRE-CE, desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, destacou a relevância do evento, que reuniu instituições acadêmicas e públicas para discutir um problema urgente e que requer soluções efetivas. “É essencial que todos os setores da sociedade se unam para combater essa violência, que ainda persiste e afeta a participação das mulheres na política”, afirmou o magistrado.

O congresso contou com mesas de debate que abordaram a violência de gênero em diferentes contextos. O juiz auxiliar da Presidência do TRE-CE, Tiago Dias, presidiu uma das mesas, que discutiu a violência de gênero no ambiente acadêmico. As professoras Gina Vidal Marcílio Pompeu e Elisabete Ferreira contribuíram com exposições sobre as formas como essa violência se manifesta e as políticas necessárias para enfrentá-la.

Anita Araruna, ouvidora da Mulher no TRE-CE, também participou do congresso, enfatizando as iniciativas regionais no enfrentamento à violência política de gênero. Ela ressaltou a criação de ouvidorias da Mulher em municípios do Ceará e a importância de discussões contínuas sobre o tema, além de mencionar a Comissão Interinstitucional de Prevenção à Violência Política de Gênero.

“É fundamental que a sociedade, junto aos órgãos públicos, se engaje nessa causa para promover a equidade de gênero e combater essa violência de maneira eficaz”, frisou Araruna durante sua participação.

O II CIVIGE representa uma importante plataforma para o avanço das discussões sobre igualdade de gênero, reforçando a necessidade de medidas concretas para prevenir a violência política de gênero e promover a participação plena das mulheres na vida pública.