Solidariedade
Magazine Luiza, Ifood e J. Macêdo deflagram o movimento #NãoDemita
Por Pompeu - Em 03/04/2020 às 10:38 PM
Magazine Luiza, IFood, J.Macêdo, MRV Engenharia, Natura, Lojas Renner, Microsoft e Porto Seguro, entre outras empresas solidárias, fazem parte da campanha #NãoDemita, uma iniciativa envolvendo 68 companhias de atuação nacional e regional.
“Tudo passa. O tempo é o melhor remédio para tudo”, diz Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, sobre a crise do coronavírus.
O manisfesto busca incentivar empreendedores a não demitirem funcionários pelo menos pelos próximos dois meses, neste período acentuado de crise em comércios e setores de produção e serviços em decorrência da suspensão das atividades por causa da pandemia de Covid-19.
Com os slogans: “Não podemos ignorar nossa responsabilidade”, “Esta crise tem data para acabar, faça sua parte”, dentre outros, a ação busca convencer os empregadores a acharem soluções que não seja a demissão em massa de funcionários para lidar com os prejuízos econômicos advindos da situação de pandemia.
A carta dos donos de empresas, sejam grandes ou pequenas, assume que neste momento, com a paralisação de grande parte dos setores produtivos em decorrência das medidas restritivas ao novo coronavírus, a responsabilidade dos empresários é de manter os empregos. “Mantendo nossos quadros ajudaremos a evitar ou minimizar um possível colapso econômico e social”, afirma parte da carta.
O manifesto continua, argumentando “de empresário para empresário”, que demitir um funcionário gera um gasto imediato, em muitos casos bem maior do que assegurar o salário destes por mais dois meses. Outro argumento levantado é o da criação de linhas de crédito e isenção de impostos disponibilizados pelo Governo Federal para que os empresários evitem demissões. “Nossa maior responsabilidade, agora, é manter nosso quadro de funcionários”, assinam as até agora 68 empresas.
A carta continua e pede ainda para aqueles empresários que possuem força financeira, ajudem as pessoas das comunidades ao redor de suas empresas, em especial os trabalhadores informais e independentes. “Eles também ajudam a levar o nosso país para frente, mas neste momento não podem sair de casa para lutar pela sobrevivência”, complementa outro trecho da carta.