Mentora de relacionamentos explica

Relacionamentos Abusivos: A influência da mãe em um relacionamento abusivo sobre o comportamento do filho

Por carol - Última Atualização 10 de maio de 2024

Na sociedade contemporânea, os relacionamentos abusivos constituem uma realidade assombrosa, deixando marcas profundas tanto nas vítimas diretas quanto nas gerações subsequentes. Um caso emblemático é aquele em que uma mãe permanece em um relacionamento abusivo, inadvertidamente transmitindo padrões prejudiciais ao seu filho, que, por sua vez, pode replicá-los na vida adulta. A mentora de relacionamentos, Fran Santos lança luz sobre essa questão delicada e urgente.

Fran

Fran Santos

A especialista em relacionamentos, tem se dedicado a desvendar os intricados mecanismos que mantêm indivíduos presos em ciclos de abuso emocional e físico. Segundo ela, muitas vezes, a figura materna desempenha um papel central nesse contexto. Quando uma mãe permanece em um relacionamento abusivo, ela inadvertidamente ensina ao filho que esse tipo de comportamento é aceitável ou normal, mesmo que seja prejudicial.

“É como se o filho absorvesse inconscientemente os padrões de comportamento observados em casa e os internalizasse como modelos para seus próprios relacionamentos”, explica Fran Santos. “Se uma criança cresce testemunhando brigas, abuso de substâncias e outros comportamentos prejudiciais, é provável que ela os normalize e os reproduza em sua própria vida adulta.”

A influência da mãe em um relacionamento abusivo sobre o comportamento do filho não pode ser subestimada. Muitas vezes, o filho cresce acreditando que o amor está intrinsecamente ligado à dor e ao sofrimento, o que pode levá-lo a buscar relacionamentos semelhantes no futuro.

No entanto, Fran Santos enfatiza que há uma saída desse ciclo destrutivo. “É fundamental quebrar esse padrão e buscar ajuda”, diz ela. “A terapia e a mentoria podem desempenhar um papel crucial no processo de reconhecimento e transformação desses padrões de comportamento.”

Para Fran Santos, o primeiro passo é reconhecer que há um problema e buscar apoio profissional para lidar com ele. Através da terapia e da mentoria, é possível identificar e desafiar crenças e comportamentos arraigados, desenvolver habilidades de comunicação saudáveis e estabelecer limites pessoais adequados.

Em última análise, quebrar o ciclo de relacionamentos abusivos requer coragem, autoconhecimento e um compromisso firme com o processo de cura. Como Fran Santos destaca, “Ao fazermos o trabalho interno necessário, podemos não apenas transformar nossos próprios relacionamentos, mas também criar um legado positivo para as gerações futuras.”

Neste mundo onde relacionamentos saudáveis são fundamentais para o bem-estar individual e coletivo, é imperativo romper com os padrões destrutivos do passado e abrir caminho para um futuro de amor, respeito e equilíbrio emocional.

 

 

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