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Educação e investimentos
Por Admin - Última Atualização 22 de dezembro de 2021
No Instituto Unibanco
O vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista, está em São Paulo para uma agenda institucional. Ontem, foi recebido pelo superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques. A discussão girou em torno de planejamento urbano, educação de qualidade e políticas públicas com foco em redução de desigualdades. “Também tratamos de data science, análises multivariadas e processos de superação da desigualdade por meio de modelos educacionais”, complementou Batista. Ele destacou, ainda, o ativismo de Henriques na educação e na formulação de políticas públicas, tendo passado por instituições como o Instituto Pereira Passos, do Rio de Janeiro, e o Ipea, órgão de planejamento e análise econômica do Governo Federal.
Estados Unidos ou China?
Quem diria que, um dia, os investidores de alta renda tivessem a opção de escolher entre Estados Unidos e… China? Não se enganem, estamos falando de duas economias muito diferentes, mas ambas com alternativas bastante viáveis para as aplicações. Antes, vale saber por que investir fora do Brasil. Algumas razões a serem consideradas: redução de riscos, acesso a empresas de setores ainda inexplorados ou, ainda, ter rendimento em moeda estrangeira, como o dólar. E por que escolher entre Estados Unidos e China? E não Estados Unidos e Inglaterra? Estados Unidos e Alemanha? Estados Unidos e Japão? A resposta é simples: a China é a segunda maior economia do mundo e opera, externamente, no formato capitalista. Pela B3, o investidor brasileiro pode acessar uma série de produtos financeiros atrelados a mercados internacionais. Os EUA ainda são soberanos como melhor lugar para investir. Têm a moeda mais forte, que funciona como um hedge universal. No caso dos Exchange Traded Funds (os ETFs, ou fundos de índices), a Bolsa brasileira conta atualmente com 50 fundos listados e cerca de 20 têm relação com a principal economia do mundo. A China, apesar de ser a dona do segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) e de apresentar altas taxas de crescimento, ainda só faz parte de três ETFs negociadas na B3. No caso dos fundos de ações com alocação no exterior não é diferente: a predominância também é americana. Outra forma de chegar a esses dois mercados é por meio dos Brazilian Depositary Receipts, os BDRs.
Quais opções?
Os assessores de investimentos, economistas e observadores mais atentos destacam, entre os ETFs abertos na B3 e atrelados aos EUA, o IVVB11. O fundo replica o principal índice da Nasdaq, o S&P 500. Nessa bolsa, estão listadas companhias de tecnologia como Google, Facebook, Apple e Microsoft. Do início do ano até a primeira semana de novembro, as cotas valorizaram 34,07%. O XINA11, por sua vez, está entre os ETFs mais relevantes do mercado chinês. O fundo acompanha o índice MSCI China, composto por empresas chinesas de grande e médio porte listadas em todos os mercados. São mais de 700 companhias, como Alibaba e Tecent, que representam em torno de 85% do total de empresas do país com capital aberto. No acumulado de janeiro até 9 de novembro, o fundo registrou desvalorização. A queda foi de 10,91%. Quem entende lembra, porém, que ETF é um investimento em renda variável e pode apresentar oscilações maiores no curto prazo. Requer do investidor atenção e nervos.
Boas notícias no varejo?
A Black Friday cumpriu sua função original. Aqueceu o comércio no período imediatamente anterior ao Natal. De acordo com levantamento do Serasa Experian, as vendas do comércio físico brasileiro registraram leve alta de 0,4% em novembro sobre outubro. E ponto. No cenário novembro de 2020 versus novembro de 2021, a variação é negativa, com queda de 3,9%. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, mesmo com a oscilação positiva em relação a outubro, esse quadro econômico tem que ser analisado com cautela. “O período de Black Friday deste ano conseguiu puxar o comércio. Apesar disso, o varejo físico não alcançou os níveis de desempenho necessários para superar o mês de novembro de 2020. Por isso, a alta mensal não deve ser considerada como tendência para os próximos meses”, diz. O choque de realidade veio bem na hora em que o setor tenta se animar com as vendas de fim de ano. O ambiente parece dar sinais de retomada, mas o poder de compra das pessoas reduzido por inflação , real desvalorizado e juros altos é um empecilho bastante considerável.