CRIO

O CRIO realizou a primeira Radiocirurgia em paciente com metástase óssea em coluna vertebral e usando também pela primeira vez a principal ferramenta de IGRT do acelerador linear adquirido recentemente ELEKTA VERSA HD.

O Centro Regional Integrado de Oncologia comemora resposta clínica positiva em paciente com metástase óssea na coluna vertebral que realizou radiocirurgia.
A paciente sofria com dor na região lombar, alteração do hábito intestinal e diminuição da força motora em membros inferiores.

O procedimento foi realizado com radioterapia guiada por imagem, mesa de coordenadas robóticas 6D e TC integrado do Acelerador Linear Versa HD. Neste sentido, a mesa robótica, guiada por uma câmera infravermelha permitiu precisão de posicionamento submilimétrica da paciente em seis graus de liberdade, corrigindo erros nos três eixos de deslocamento: vertical, longitudinal e lateral, e nos três eixos de rotação: rolagem, inclinação e giro.

Neste sentido, importante mencionar que após 24 horas do tratamento a paciente já relatou melhora significativa da dor, uma das principais queixas. Com 72 horas foi observado o controle completo da função esfíncteriana vesical e retal (controle urinário e fecal), como também melhora na força motora dos membros inferiores. Após 120 horas (cinco dias), a paciente relatou remissão completa do quadro de dor.

De acordo com os especialistas os tumores malignos mais comuns na coluna vertebral são lesões provenientes de um câncer distante que migrou para a coluna. Os tumores primários que mais frequentemente geram metástase na coluna vertebral são câncer de próstata, mama e pulmão.

Entre os sintomas desafiantes de metástase na coluna estão: dor local e sintomas radiculares (parestesia).

Observar a resposta clínica positiva da paciente, principalmente com a melhora completa do quadro de dor é uma conquista a ser comemorada por todos. É a primeira vez que o CRIO realiza tal procedimento com tamanha precisão.

Segundo Dr. Pedro Pinheiro, médico Radio-Oncologista responsável,
“O uso de doses ablativas em lesões neoplásicas, além de proporcionar danos celulares diretos e indiretos, impede a repopulação tumoral. Somam-se a isso efeitos como o dano à vasculatura, que gera apoptose endotelial e desarranjo da microvasculatura, e uma provável indução de resposta imune contra o tumor pelo uso de altas doses por fração”.

O investimento em equipamentos de alta tecnologia aliado à expertise dos profissionais fazem do CRIO um dos mais completos centros de tratamento oncológico do país.

Profissionais envolvidos: Oncologista clínico, Rádio-oncologista (radioterapeuta), Neurocirurgião (NCx especialista em Coluna), Anestesista (*Médico especialista em Dor Crônica), Equipe de Físicos Médicos, Dosimetristas, Tecnólogos em Radioterapia/Radiologia, Enfermeiros, Técnicos de Radioterapia e Engenheiros.