O estudo indica que o pagamento via reembolso fica atrás apenas do uso do cartão corporativo, que representa 37% dos gastos durante as viagens a trabalho FOTO: Freepik

Cerca de 35% dos viajantes corporativos ainda precisam pagar suas despesas de viagem do próprio bolso e só depois solicitar o reembolso. É o que mostra o estudo “Perfil do Viajante Corporativo”, realizado pela Onfly em parceria com a Opinion Box. Conforme o levantamento,  32% das empresas ainda realizam a prestação de contas das despesas de viagem de maneira manual, por meio de documentos em papel.

O estudo indica que o pagamento via reembolso fica atrás apenas do uso do cartão corporativo, que representa 37% dos gastos durante as viagens a trabalho. Outras formas de pagamento incluem o uso do Pix corporativo (13%), o cartão de crédito (10%) e o saque em dinheiro (5%).

Segundo o CEO e cofundador da Onfly, Marcelo Linhares, embora o uso do cartão corporativo esteja em ascensão, a necessidade de pagar antecipadamente e esperar o reembolso ainda afeta muitos profissionais. “Esse processo prejudica tanto o colaborador, que arca com os custos inicialmente e pode enfrentar dificuldades financeiras, quanto a gestão da empresa, que perde visibilidade e enfrenta um risco maior de fraudes e problemas na conciliação”, afirmou.

A pesquisa também destaca um atraso na adoção de tecnologias para a gestão de despesas. Embora 39% das empresas automatizem a prestação de contas, 32% ainda dependem de documentos em papel, o que gera mais trabalho e aumenta o risco de erros. Linhares completou: “É comum que os profissionais precisem guardar notas fiscais físicas para fazer a prestação de contas, o que implica um custo de tempo e esforço adicional para o funcionário”.