Notícias da China indicam um aumento nas quotas de importação de ouro concedidas pelo Banco Popular da China aos bancos chineses FOTO: Pixabay

O preço do ouro fechou em leve alta nesta segunda-feira (19), após ter atingido um novo recorde. O metal precioso foi negociado a US$ 2.541,30 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), marcando um aumento de 0,14%. Durante a sessão, o ouro chegou a alcançar o pico histórico de US$ 2.549,90 por onça-troy.

O impulso recente nos preços do ouro é amplamente atribuído às expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Segundo um relatório do Swissquote Bank, a perspectiva de uma política monetária mais acomodatícia foi crucial para o recorde registrado na semana passada.

Além disso, notícias da China indicam um aumento nas quotas de importação de ouro concedidas pelo Banco Popular da China (PBoC) aos bancos chineses. Esse movimento gerou especulações sobre uma possível nova onda de compras de ouro. A SP Angel destaca que, com os bancos regionais sendo incentivados a investir na economia ao invés de manter recursos em títulos, o ouro surge como uma opção atraente para investidores chineses em busca de refúgios seguros.

Por outro lado, o TD Securities aponta sinais de possível exaustão na demanda por ouro. A instituição observa que, fora de um cenário de recessão iminente, o apetite por ouro pode estar diminuindo.

O cenário atual sugere que, embora o ouro continue a ser um ativo valorizado, o futuro próximo pode trazer volatilidade, à medida que as expectativas em relação à política monetária e às condições econômicas globais evoluem.