MERCADO FINANCEIRO

Ações da Moura Dubeux seguem em alta após revisão positiva do Santander

Por Eduardo Buchholz - Em 02/07/2024 às 5:34 PM

Diego Villar, Ceo Da Moura Dubeux

Santander aponta potencial de crescimento e robustez operacional da Moura Dubeux, que tem Diego Villar como CEO.

As ações da Moura Dubeux (MDNE3) começaram a semana e o mês de julho em uma nota muito positiva. Após operar em alta de 5,33%, cotados em R$ 11,67, no início da tarde de segunda-feira (1º), nesta terça-feira (2) os papéis da companhia chegaram a ser negociados por R$ 11,85 por volta das 12h.

Um dos combustíveis para o desempenho é um relatório publicado pelo Santander. O banco revisou os números para a construtora e incorporadora, elevando as estimativas e também o preço-alvo para as ações. Os analistas enxergam espaço para a cotação alcance os R$ 18 em 2024, um avanço de 54% ante o valor atual e de 12,5% na comparação com o preço-alvo anterior, de R$ 16. Além disso, reforçaram a recomendação de compra para os papéis com base na posição competitiva nas principais capitais da região Nordeste — onde a companhia é líder de mercado —, valuation e estimativas atrativos e um balanço sólido.

O banco elevou também as estimativas operacionais para a Moura Dubeux no próximo ano. A nova projeção é que a companhia lance R$ 2,5 bilhões em imóveis em 2025, uma alta de 25% na comparação com 2024. A cifra também representa um crescimento de 28% em relação à projeção anterior do Santander. Segundo o banco, o número maior deve ser possível graças aos seguintes fatores: Demanda resiliente por residências no Nordeste e a competição limitada nas praças em que a companhia atua; Procura maior que a esperada por empreendimentos feitos no modelo de condomínio, que se beneficiam de um risco menor de caixa nos projetos e devem representar 40% da operação; Potencial “robusto” de expansão da Mood, a marca da construtora voltada para imóveis de média e baixa renda.

“É importante ressaltar que os clientes da Mood aderem principalmente à modalidade de crédito associativo, o que também diminui a exposição de caixa no nível do projeto e permite um crescimento mais forte no curto prazo”, afirmam os analistas.

Além disso, considerando os últimos balanços apresentados, o Santander vê espaço para que a Moura Dubeux vire uma “pagadora recorrente de dividendos” em 2025, distribuindo cerca de R$ 100 milhões por ano.

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