RANKING DA FORBES

América Latina tem 95 pessoas com um total de US$ 484,3 bilhões; veja as dez mais ricas

Por Redação - Em 08/04/2025 às 12:01 AM

Eduardo Saverin

O brasileiro Eduardo Saverin é o segundo no ranking dos mais ricos da América Latina

A América Latina vive um momento de instabilidade econômica, refletido na redução do número de bilionários na região. Embora o número global de bilionários tenha alcançado um recorde de 3.028, a América Latina conta com apenas 95 representantes, o que representa uma queda em relação aos 110 registrados no ano anterior, segundo o ranking da Forbes. O valor total das fortunas desse grupo diminuiu para US$ 484,3 bilhões (R$ 2,813 trilhões), uma perda de US$ 46 bilhões (R$ 267,3 bilhões) em comparação com 2024. O Brasil, que concentra o maior número de bilionários da região, foi o principal responsável por essa queda, com 15 nomes deixando a lista, incluindo empresários de destaque como Blairo Maggi e João Alves de Queiroz Filho.

Apesar das perdas no Brasil, outros países da região apresentaram resultados variados. O México enfrentou uma desvalorização de sua moeda e viu uma queda significativa no patrimônio de seus bilionários, com destaque para Carlos Slim Helú, cuja fortuna encolheu em US$ 19,5 bilhões (R$ 113,4 bilhões). No entanto, algumas exceções surgiram, como a Colômbia e a Venezuela, onde algumas fortunas cresceram, com destaque para o aumento da riqueza de Juan Carlos Escotet, da Venezuela. Esses dados revelam um cenário de desafios, mas também de oportunidades para os magnatas da América Latina, que navegam por um ambiente econômico volátil.

Carlos Slim Helú & Família (México)
Fonte da fortuna: telecomunicações
Patrimônio líquido: US$ 82,5 bilhões (R$ 479,3 bilhões)
Variação: perdeu US$ 19,5 bilhões (R$ 113,4 bilhões) em relação ao ano anterior.

Eduardo Saverin (Brasil)
Fonte da fortuna: Facebook
Patrimônio líquido: US$ 34,5 bilhões (R$ 200,4 bilhões)
Variação: aumentou seu patrimônio em US$ 6,5 bilhões (R$ 37,8 bilhões).

Germán Larrea Mota Velasco & Família (México)
Fonte da fortuna: mineração
Patrimônio líquido: US$ 28,6 bilhões (R$ 166,2 bilhões)
Variação: aumento de US$ 800 milhões (R$ 4,1 bilhões) em relação ao ano passado.

Iris Fontbona & Família (Chile)
Fonte da fortuna: mineração
Patrimônio líquido: US$ 28,1 bilhões (R$ 163,3 bilhões)
Variação: crescimento de US$ 2,4 bilhões (R$ 14 bilhões).

Vicky Safra & Família (Brasil)
Fonte da fortuna: setor bancário
Patrimônio líquido: US$ 20,7 bilhões (R$ 120,3 bilhões)
Variação: aumento moderado de US$ 100 milhões (R$ 600 milhões).

Jorge Paulo Lemann & Família (Brasil)
Fonte da fortuna: cerveja
Patrimônio líquido: US$ 17 bilhões (R$ 98,7 bilhões)
Variação: crescimento de US$ 600 milhões (R$ 3,5 bilhões).

Jaime Gilinski Bacal (Colômbia)
Fonte da fortuna: setor bancário
Patrimônio líquido: US$ 10,7 bilhões (R$ 62,2 bilhões)
Variação: aumento de US$ 3 bilhões (R$ 18 bilhões).

David Vélez & Família (Colômbia)
Fonte da fortuna: fintech
Patrimônio líquido: US$ 10,7 bilhões (R$ 62,2 bilhões)
Variação: pequena queda de US$ 100 milhões (R$ 600 milhões).

María Asunción Aramburuzabala & Família (México)
Fonte da fortuna: cerveja, investimentos
Patrimônio líquido: US$ 9 bilhões (R$ 52,3 bilhões)
Variação: aumento de US$ 2,7 bilhões (R$ 15,7 bilhões).

Alejandro Baillères Gual & Família (México)
Fonte da fortuna: diversificada
Patrimônio líquido: US$ 9 bilhões (R$ 52,3 bilhões)
Variação: aumento de US$ 900 milhões (R$ 5,2 bilhões).

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