DIREITO DE FAMÍLIA
Angélica Mota obtém destaque entre as jovens lideranças femininas da OAB-CE
Por Marcelo - Em 16/12/2021 às 8:00 PM
A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará, realizou uma grande homenagem às lideranças femininas que atuam na área do Direito, e uma das profissionais que mais se destacou nos últimos anos no Estado, como uma de suas principais jovens lideranças, foi a advogada Angélica Mota Cabral.
Angélica Mota é, atualmente, a presidente da Comissão de Direito de Família da OAB-CE e da Comissão de Processo de Família do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família). Além disso, recentemente foi eleita Conselheira Estadual Titular e é também integrante do Tribunal de Defesa das Prerrogativas da OAB-CE, desde a fundação desse respectivo órgão da entidade.
Autora de inúmeras publicações sobre o tema e estudiosa da neurociência aplicada ao Direito, no Dia da Mulher Advogada foi a escolhida pelos seus colegas da OAB-CE para receber a merecida homenagem. “É importante destacar a advocacia feminina jovem, disruptiva, que busca renovar esse cenário do Direito de Família, que vem evoluindo nos últimos anos, mas ainda é arraigado a um tradicionalismo. Hoje, as relações familiares estão muito diferentes, e é necessário que os profissionais ofereçam soluções atuais para cada tipo de relação familiar”, afirmou.
Ela disse que os institutos jurídicos ainda refletem uma outra época, daquele relacionamento tradicional, muito diferente do que é encontrado hoje em dia e que tem mudanças cada vez mais rápidas. Isso acaba sendo um grande desafio para os profissionais do Direito, como pessoas que já saíram de vários divórcios, que possuem filhos em diferentes relacionamentos.
“Isso exige muito do advogado, no sentido de oferecer soluções dentro dessa nova realidade, mas ainda de acordo com a legislação. Ele precisa ter uma profundidade teórica, aliada a essa dinamicidade e criatividade da nossa sociedade atual. O advogado é, hoje, um resolvedor de problemas, que exigem um conjunto de capacidades e, para tê-las, é preciso um estudo constante, uma atualização periódicas com relação às leis, à neurociência e aos anseios da sociedade atual”, destacou Angélica Mota.