O Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla-32), é um produto exigido pela legislação brasileira para veículos automotores que utilizam diesel, a fim de diminuir a emissão de óxido de nitrogênio para o meio ambiente em até 90%. Além de caminhões e ônibus, todos os carros de passeio que possuam motores a diesel, produzidos a partir de 2022 precisam possuir o tanque específico. O agente não se mistura com o diesel, é armazenado em um outro tanque, e só tem a somar com o desempenho dos veículos.

João Paulo e Nonato Filho são sócios da maior produtora do N/NE                  Foto: Divulgação

No Brasil, alguns modelos conhecidos pelos consumidores já vêm com a tecnologia SCR, responsável pela utilização do Arla-32, são eles: Jeep Compass, Fiat Toro, Jeep Renegade e Jeep Commander. “O carro que, por acaso, não utilizar o produto ou utilizar um sem qualidade, vai perder a potência no motor, além de danificar o sistema catalisador do veículo, que é muito caro”, informa João Paulo Studart Gomes, sócio-diretor da Ipê Química, maior produtora de Arla-32 do Norte e Nordeste, junto com Nonato Prado Filho.

O óxido de nitrogênio (NO²) é um gás poluente extremamente tóxico para os seres vivos, emitido pela queima de combustível dos carros a diesel. O papel do Arla-32 é desempenhado no catalisador do veículo, transformando NO² em nitrogênio e água, compostos simples e sustentáveis. O uso de um Arla-32 de qualidade colabora também para manter o desempenho adequado do veículo, performando a média de quilômetro rodado x consumo de combustível.

“É necessário entender que o carro que exige o Arla-32 não pode rodar sem ele e que manter o uso de produtos com pureza comprovada, só tem a beneficiar o veículo. O consumo é apenas 4% do que o motor a diesel gasta, ou seja, para um carro que tem um desempenho de 10 km/litro, seria um litro de produto a cada 250 quilômetros rodados”, exemplifica.