R$ 196,1 BILHÕES

Arrecadação dos planos de previdência privada cresce 15,3% em 2024

Por Redação - Em 05/02/2025 às 12:01 AM

Dinheiro, Real Moeda Brasileira

Os recursos sob gestão dos planos de previdência atingiram R$ 1,6 trilhão

Os planos de previdência privada no Brasil registraram um crescimento de 15,3% em 2024, alcançando R$ 196,1 bilhões em arrecadação, de acordo com dados divulgados pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Este aumento é um reflexo da conscientização crescente da população sobre a importância de garantir a proteção previdenciária e securitária, especialmente em um cenário de incertezas econômicas.

Ao longo do ano, os recursos sob gestão dos planos de previdência atingiram R$ 1,6 trilhão, o que representa um crescimento de 14,4% em relação ao final de 2023. Além disso, a captação líquida, que corresponde à diferença entre aportes e resgates, totalizou R$ 60,8 bilhões, evidenciando um aumento de 41,2% comparado ao ano anterior. Esse resultado reforça a tendência de fortalecimento da poupança de longo prazo no Brasil.

O presidente da Fenaprevi, Edson Franco, comemorou os resultados positivos de 2024, destacando que os números são fruto de um esforço contínuo de conscientização da população sobre a necessidade de planejamento para a aposentadoria. Ele também ressaltou a importância das reformas legislativas que facilitaram a contratação dos planos, criando um ambiente mais favorável para o setor.

Em relação aos tipos de planos, os VGBLs (Vida Gerador de Benefício Livre) se destacaram, liderando a captação com R$ 178 bilhões, o que representa 91% da arrecadação bruta. Os planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) captaram R$ 15 bilhões, enquanto os planos tradicionais somaram R$ 3 bilhões. No total, o número de planos ultrapassou os 14 milhões, beneficiando 11,2 milhões de pessoas, ou cerca de 7% da população com 18 anos ou mais.

Para 2025, a Fenaprevi espera que o cenário favorável continue, permitindo a expansão das iniciativas voltadas para ampliar a proteção da população brasileira e garantir um futuro mais seguro financeiramente. Franco enfatiza que, para isso, será crucial a manutenção da segurança jurídica e a previsibilidade quanto ao tratamento tributário aplicado aos produtos de seguradoras, que atendem todas as camadas sociais.

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