COMÉRCIO BRASILEIRO

Assis Cavalcante se preocupa com os impactos dos ‘nem-nem’ na economia

Por Marcelo - Em 09/01/2024 às 5:17 PM

Nem estudam e nem trabalham. Esta é uma realidade que cresceu 0,46 ponto percentual em 2023, entre jovens de 18 a 24 anos. Parece pouco, mas seria o suficiente para alavancar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, caso tivessem sido incorporados ao mercado. A informação consta em relatório do Instituto de Mobilidade Social (IMDS), divulgado pelo Estadão.

Assis Cavalcante diz que é preciso incentivar a capacitação desses jovens

Para Assis Cavalcante, presidente da CDL de Fortaleza, é preciso dar atenção ao problema, que pode comprometer o futuro do comércio. “Quando vemos dados como esses, nos preocupamos pois estamos falando de uma geração jovem sem expectativa. Trata-se de uma parcela considerável da população brasileira que poderia estar contribuindo com a economia. É preciso dar a essas pessoas um incentivo de capacitação, para que posteriormente possam ingressar ao mercado de trabalho”, afirma.

O grupo dos ‘nem-nem’ inclui pessoas de 15 a 29 anos, de ambos os sexos, que deveriam ou estar se qualificando, ou já estar em busca de uma vaga no mercado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 eram, aproximadamente, 10,9 milhões de pessoas nessa condição. Do total que se encontra fora da escola e do mercado, 36,45% tinham entre 25 a 29 anos.

Pesquisadores apontam que nas próximas décadas deverá ocorrer uma perda de crescimento de 10% no PIB brasileiro. O valor potencialmente gerado por esse grupo seria de R$ 46,3 bilhões, que representaria um impacto muito positivo para o setor comercial, pois com mais dinheiro em circulação,  as vendas no comércio seriam elevadas a um outro patamar.

 

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