PERSPECTIVAS ECONÔMICAS
Banco Mundial mantém projeção de crescimento do PIB do Brasil em 2,2% para 2025
Por Redação - Em 17/01/2025 às 12:01 AM
O Banco Mundial manteve sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2,2% para 2025, o que representa uma desaceleração em relação à expansão de 3,2% estimada para 2024. Para 2026, a instituição elevou a projeção, passando de 2,0% para 2,3%, refletindo uma recuperação gradual da economia brasileira.
O relatório Perspectivas Econômicas Globais, divulgado nessa quinta-feira (16), destaca que a perda de impulso da atividade econômica no Brasil está associada ao aperto monetário adotado pelo Banco Central e à inflação, que segue no topo da meta estabelecida pelo governo. Segundo o Banco Mundial, a política fiscal enfrentará limitações para impulsionar o crescimento, já que o governo precisará lidar com questões urgentes de sustentabilidade fiscal.
América Latina e Caribe
No cenário mais amplo da América Latina e Caribe, o Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento regional de 2,7% para 2,5% em 2025. A projeção para 2026, no entanto, foi mantida em 2,6%, indicando uma recuperação moderada no médio prazo.
Entre as maiores economias da região, o México viu uma redução em suas estimativas de crescimento para 2025, de 2,1% para 1,5%, e para 2026, de 2,0% para 1,6%, refletindo desafios econômicos internos e externos.
Argentina
Para a Argentina, o Banco Mundial manteve a previsão de alta do PIB em 5,0% para 2025, mas ajustou sua projeção para 2026, elevando-a de 4,5% para 4,7%, o que indica expectativas de recuperação econômica após um período de dificuldades.
Essas revisões são baseadas nas estimativas anteriores do Banco Mundial, divulgadas em junho de 2024, e refletem as tendências econômicas e os desafios fiscais que afetam os países da região.
Com essas projeções, o Banco Mundial oferece um panorama de crescimento moderado para a América Latina nos próximos anos, destacando a importância de políticas fiscais e monetárias adequadas para manter a estabilidade econômica na região.