Segundo a Petrobras, a produção total de óleo e gás natural atingiu 2,699 MMboed, impulsionada pela entrada em produção de 12 novos poços

A Petrobras divulgou nesta semana a prévia operacional do segundo trimestre de 2024, apontando um crescimento de 2,4% na produção total em comparação com igual período de 2023. Esse e outros resultados levaram o BB a elevar a recomendação de Petrobras (PETR4) para compra, mantendo o preço-alvo de R$ 47,00 para 2024.

Segundo a Petrobras, a produção total de óleo e gás natural atingiu 2,699 MMboed, impulsionada pela entrada em produção de 12 novos poços de projetos complementares. Em comparação ao primeiro trimestre de 2024, contudo, houve queda de 2,8%, em função de paradas programadas e manutenções, além do declínio natural de campos maduros.

Em sua avaliação, o BB destaca que as taxas de refino seguem elevadas (média de 93% desde o segundo trimestre de 2023), quando entrou em vigor a nova política comercial da Petrobras.

“A Petrobras está sendo negociada a múltiplos atrativos, vide o rendimento sobre fluxo de caixa livre (FCL yield), agora em 1,04x, ante uma média de 1,22 nos últimos dez anos, enquanto o EV/EBITDA está em 2,8x, ante pares negociados a uma média de 4,2x, descontos respectivos de 15% e 32% que sugerem potencial relevante de valorização. Além disso, alguns riscos que avaliamos quando de nossa mudança de recomendação não se concretizaram, notadamente mudanças na alocação de capital e nas políticas de dividendos e comercial, cuja dinâmica atual vemos como favorável, como acima detalhado. Juntando tais fatores com o upside potencial em relação a nosso preço-alvo por fluxo de caixa descontado (DCF), em média de 22,7% para ambas classes de ações, elevamos nossa recomendação para Compra, mantendo o preço-alvo em R$ 47,00 para o final de 2024”, diz o analista do BB Investimentos, Daniel Cobucci.

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