O Banco do Nordeste (BNB) finalizou o ano de 2024 com uma expressiva expansão em suas operações de crédito, alcançando a marca de 4,7 milhões de empréstimos e financiamentos concedidos. Esse volume representa um crescimento de 9,6% em relação a 2023. O total de desembolsos representou um novo recorde, somando R$ 60 bilhões, um aumento de 16,3% na comparação anual. As novas contratações totalizaram R$ 61,3 bi, um avanço de 4,8% frente ao período anterior. A média anual do BNB registrou um salto significativo, evoluindo de R$ 42,5 bi de 2019 a 2022, para R$ 59,9 bilhões em 2023-2024, uma alta expressiva de quase 41%.

De acordo com o presidente do BNB, Paulo Câmara, os resultados reafirmam a eficiência operacional da instituição e sua vocação para impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região. “A expansão das operações e o crescimento dos desembolsos demonstram nosso compromisso com o desenvolvimento responsável e inclusivo. Seguindo as diretrizes do presidente Lula, estamos cada vez mais próximos dos empreendedores em todos os estados de atuação do banco, oferecendo soluções financeiras que impactam positivamente a vida das pessoas e das empresas”, destaca.

Wanger Rocha, Aíla Pinheiro, Paulo Câmara e Sandra Lisbôa mostraram os resultados positivos do BNB

Rentabilidade

No que diz respeito à rentabilidade, o BNB também obteve desempenho notável. O lucro líquido atingiu R$ 2,3 bilhões, um expansão de 11,6% sobre o ano anterior. Já o Resultado Operacional alcançou o patamar recorde de R$ 4,2 bilhões, um incremento de 24,1% em relação a 2023. Esses indicadores consolidam 2024 como o melhor ano da história da instituição, posicionando o BNB como uma das entidades financeiras mais eficientes e rentáveis do Brasil. Outro destaque do ano foi a histórica redução da inadimplência. Com exceção de 2020, período marcado pela crise sanitária da covid-19 e a prorrogação dos vencimentos de crédito, a inadimplência alcançou seu menor patamar desde a fundação do banco, fixando-se em apenas 1,8%.

“Os resultados são reflexo de uma gestão eficiente, que investe em soluções inovadoras e sustentáveis para atender à crescente demanda da região. O Banco do Nordeste tem sido um catalisador do ambiente de negócios em sua área de atuação, contribuindo diretamente para o aumento da renda e a geração de empregos“, conclui Paulo Câmara. Os números reforçam a solidez do BNB como protagonista no desenvolvimento regional e evidenciam seu compromisso em fomentar o crescimento sustentável e a inclusão financeira.

Carteira de crédito

A carteira de crédito administrada pelo BNB cresceu 17,2% em relação ao ano passado, atingindo R$ 157,6 bilhões. Segundo o diretor Financeiro e de Crédito da Instituição, Wanger Rocha, o crescimento reflete o aprimoramento nos processos de concessão e da ampliação do acesso ao crédito. “O Banco do Nordeste tem fortalecido a sua estrutura e os seus processos, trazendo dinamismo à jornada dos clientes na instituição, ao ofertar produtos e serviços que buscam atendê-los de forma mais completa. Nesse sentido, o BNB tem buscado ampliar as parcerias com instituições multilaterais, além de monitorar as oportunidades de captação de novos recursos no mercado de capitais, com o objetivo de financiar investimentos sustentáveis, com fontes estáveis, que tem o potencial de promover impactos sociais e ambientais positivos e sustentáveis no longo prazo”, informa.

Programa de microcrédito urbano Crediamigo contratou R$ 12,1 bi

O BNB continua crescendo sua participação no segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPEs), que apresentou, ao final do exercício de 2024, evolução no número de operações contratadas, com incremento de 8,5% em relação ao resultado do ano anterior, além do acréscimo no volume contratado de 4,5%, alcançando R$ 6,1 bilhões. Com seu programa de microcrédito urbano, Crediamigo, o BNB contratou R$ 12,1 bilhões, alta de 13,3%. Já no Agroamigo, a evolução, na comparação anual ao final do ano de 2024, foi de um expressivo crescimento de 51,7%, com um total de R$ 8,6 bilhões aplicados.

Patrimônio Líquido

A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio ao final do período ficou em 19,1% ao ano, o que representou retração (-2,1 pontos percentuais) em relação ao observado no exercício anterior. Isso, reflexo do cenário de elevação do Patrimônio Líquido, devido à incorporação dos robustos crescimentos do lucro líquido ao longo do período, e do capital por meio da subscrição de novas ações ocorridas de janeiro a dezembro de 2024.

O aumento do capital, não obstante impactar a rentabilidade em um primeiro momento, demonstra a confiança dos acionistas no potencial de crescimento da operação do BNB, trazendo as bases necessárias para expansão da carteira de crédito da companhia. “Destaque-se que a rentabilidade está alinhada com as melhores do setor bancário, reforçando a produtividade do BNB, inclusive comparado aos pares“, ressalta Wanger Rocha.