A carteira de crédito do Bradesco fechou o trimestre em R$ 912,092 bilhões, um crescimento de 5% em um ano

No segundo trimestre de 2024, o Bradesco alcançou um lucro líquido recorrente de R$ 4,716 bilhões, um aumento de 4,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior e 12% superior ao registrado no quarto trimestre de 2023.

Esse crescimento nos resultados foi impulsionado principalmente pela redução das provisões contra a inadimplência, resultado de um controle mais rigoroso sobre a inadimplência e ajustes na originação de crédito e na cobrança de empréstimos. Além disso, a concessão de crédito acelerou em relação aos trimestres anteriores.

O retorno sobre o patrimônio líquido atingiu 11,4%, representando um aumento de 0,3 ponto percentual (p.p.) em um ano e de 1,2 p.p. em um trimestre.

A carteira de crédito do Bradesco fechou o trimestre em R$ 912,092 bilhões, um crescimento de 5% em um ano e de 2,5% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento foi uniforme tanto para operações de pessoas físicas quanto jurídicas, com aumentos de 5% e 5,1%, respectivamente, em um ano. A inadimplência, medida por atrasos acima de 90 dias, foi de 4,3%, uma redução de 1,4 p.p. em um ano.

Apesar da aceleração no crédito, a margem financeira do Bradesco caiu 5,9% em um ano, totalizando R$ 15,580 bilhões, puxada pela queda de 8,4% na margem com clientes, que ficou em R$ 15,255 bilhões. Na tesouraria, o resultado foi de R$ 325 milhões, em comparação com uma perda de R$ 96 milhões no segundo trimestre de 2023.